A Universidade de Harvard é detentora de 300 mil hectares de terras agrícolas no Piauí e na Bahia, no cerrado brasileiro, o que equivale, aproximadamente, a 300 mil campos de futebol.
Para burlar a legislação brasileira, a universidade americana, por meio de seu fundo patrimonial, mantém uma cadeia de negócios com empresas brasileiras e subsidiárias. É o que aponta a denúncia publicada em relatório da Grain e da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
De 2008 até 2016 a universidade se tornou um dos maiores proprietários estrangeiros de terras aráveis do país, mas a compra do domínio não é feita de forma direta. Envolve estruturas comercias nada transparentes, o que dificulta o caminho dessa verificação. A diretora da organização da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Maria Luísa Mendonça, explica que são criadas empresas que têm como única função serem instrumentos para negociar a compra de terras e explica como é construída essa cadeia. “São empresas brasileiras criadas para fazer a negociação com terras, só que o fundo, o recurso para essa compra, vem de empresas estrangeiras.
Especulação + agrotóxico = violações
Mendonça pontua que grande parte das terras serve apenas para fins especulativos e “o objetivo central não é a produção de mercadorias agrícolas”. Quando a monocultura é implantada a demanda é o uso intensivo de agrotóxicos, o que vem acompanhado de conflitos com as comunidades tradicionais. Altamiran Ribeiro, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Piauí, acompanha as comunidades no sul do estado, Santa Filomena, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus, e relata algumas dessas tensões.
“As plantas que as comunidades têm, quando eles jogam lá de cima o veneno, lá no monocultivo, a praga que está lá em cima da chapada desce para os baixões e devora e acaba com as plantações das famílias e perdem seu pezinho de caju, laranja, e quando é no período de chuva eles não fazem contrição, as enxurradas descem matando peixe, contaminando água e muitas outras coisas“, narra.
Fonte: www.brasildefato.com.br
Para burlar a legislação brasileira, a universidade americana, por meio de seu fundo patrimonial, mantém uma cadeia de negócios com empresas brasileiras e subsidiárias. É o que aponta a denúncia publicada em relatório da Grain e da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos.
De 2008 até 2016 a universidade se tornou um dos maiores proprietários estrangeiros de terras aráveis do país, mas a compra do domínio não é feita de forma direta. Envolve estruturas comercias nada transparentes, o que dificulta o caminho dessa verificação. A diretora da organização da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos, Maria Luísa Mendonça, explica que são criadas empresas que têm como única função serem instrumentos para negociar a compra de terras e explica como é construída essa cadeia. “São empresas brasileiras criadas para fazer a negociação com terras, só que o fundo, o recurso para essa compra, vem de empresas estrangeiras.
Especulação + agrotóxico = violações
Mendonça pontua que grande parte das terras serve apenas para fins especulativos e “o objetivo central não é a produção de mercadorias agrícolas”. Quando a monocultura é implantada a demanda é o uso intensivo de agrotóxicos, o que vem acompanhado de conflitos com as comunidades tradicionais. Altamiran Ribeiro, agente da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Piauí, acompanha as comunidades no sul do estado, Santa Filomena, Baixa Grande do Ribeiro e Bom Jesus, e relata algumas dessas tensões.
“As plantas que as comunidades têm, quando eles jogam lá de cima o veneno, lá no monocultivo, a praga que está lá em cima da chapada desce para os baixões e devora e acaba com as plantações das famílias e perdem seu pezinho de caju, laranja, e quando é no período de chuva eles não fazem contrição, as enxurradas descem matando peixe, contaminando água e muitas outras coisas“, narra.
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