No interior de São Paulo, escolas estaduais se reuniram durante esta semana para discutir a possível adesão ao projeto de educação cívico-militar do governo federal. No estado de Santa Catarina, o governo já se manifestou positivamente quanto à implantação de duas escolas nesse modelo financiadas, pelo menos em partes, pela União.
Mas, diferente do Sul e Sudeste do país, na região Nordeste nenhum estado demonstrou ainda interesse em aderir ao projeto. O prazo para adesão dos estado ao modelo cívico-militar proposto pelo governo federal foi encerrado dia 27 de setembro. A gestão híbrida compartilhada com civis e militares será implementada, em 2020, em 54 escolas.
A adesão dos estados e municípios ao programa é voluntária e, de acordo com o MEC, os gestores deverão realizar uma consulta pública e a comunidade escolar deve aceitar a mudança.
Conforme levantamento do TNH1, até o momento, nenhuma secretaria de Educação emitiu posicionamento favorável à adesão.
A implantação das escolas cívico-militares vai ocorrer preferencialmente em regiões que apresentam situação de vulnerabilidade social e baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Entre as premissas do programa estão a contribuição para a melhoria do ambiente escolar, redução da violência, da evasão e da repetência escolar.
Entre as possíveis 'justificativas' para a não adesão em alguns estados está a preocupação de alguns gestores quanto à proposta pedagógica dessas instituições que ficarão sob gestão militar, informações que, segundo algumas secretarias de Educação, não ficaram claras.
Com informações da Agência Brasil
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