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domingo, 10 de novembro de 2019
O BRASIL E SEU POVO FELIZES>> Em discurso histórico, Lula convoca o povo para as ruas e fala em retomar a alegria: “estou de volta”.
Lula terminou o discurso nos braços do povo, como no dia da prisão (foto: Elineudo Meira)
“Estou de volta”. Em um discurso histórico para cerca de 50 mil pessoas em frente a sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, o ex-presidente Lula atacou so ex-juiz Sérgio Moro e o atual presidente Jair Bolsonaro, convocou o povo para lutar nas ruas por outro Brasil e reafirmou que vai percorrer o país com alegria:
– Quero construir esse país com a mesma alegria que nós construímos quando estivemos no Governo. Cá estou, livre como um passarinho”, disse sob uma multidão de aplausos.
O petista ainda ressaltou que o momento é de organização e citou partidos e políticos aliados que estavam no ato, a exemplo de Marcelo Freixo e Guilherme Boulos, ambos do PSOL, e Jandira Feghali e Luciana Santos, do PCdoB.
– Se a gente tiver juízo e souber trabalhar direitinho, a esquerda que o Bolsonaro tem tanto medo vai derrotar a ultra-direita que nós tanto queremos derrotar. Esse país não merece o governo que tem, esse país não merece um governo (de um presidente) que manda os filhos contar mentira através do fake news”, afirmou, em alusão aos filhos do presidente da República Jair Bolsonaro.
A região no ABC paulista ficou pequena para tanta gente e nem todos conseguiram ver ex-presidente em cima do trio elétrico. Vários políticos do PT e partidos aliados como PSOL e PCdoB, acompanharam o ato ao lado de Lula, entre eles a governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra.
Já na segunda metade do discurso, diante de vaias e xingamentos do público contra Jair Bolsonaro, Lula pediu que o público não ofendesse o presidente.
– Sou um cara traumatizado porque duvido que um filho da minha mãe dissesse um palavrão contra Bolsonaro. (Até porque ele) já é um palavrão. Não temos que brigar ou xingá-los. Temos que dizer em alto e bom som: “não vamos permitir que eles destruam o nosso país”. A juventude, ou briga agora ou futuro será um pesadelo. A luta não é de um ou de três dias. E saibam que esse jovem de tesão de 20 e energia de 30 estará na rua junto com vocês”, afirmou, antes de encerrar reiterando que não quebrará o elo de confiança com o povo brasileiro:
– Eles não sabem o tesão que eu estou (para lutar). Temos que seguir o exemplo do povo da Bolívia, do Chile, atacar e não apenas se defender. Podem contar comigo. A única coisa que não vou fazer da vida é trair a confiança que vocês”, disse, antes de sair carregado nos braços do povo.
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