Nós últimos três dias, as manifestações em defesa da democracia e contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) se intensificaram. Mobilizações ocuparam as ruas e as redes com críticas ao direcionamento do ex-capitão para o país - sobretudo durante a pandemia do novo coronavírus - e às ameaças às instituições democráticas do país.
Entre as mobilizações, o movimento #Somos70porcento, puxado pelo economista Eduardo Moreira, ganhou força e adesão popular desde sábado (30), um dia antes das bandeiras das torcidas organizadas pró-democracia irem às ruas de São Paulo, do Rio de Janeiro e de Porto Alegre. A hashtag, que chegou a ser o terceiro assunto mais comentado no Twitter, faz referência ao percentual de brasileiros que consideram o governo Bolsonaro ruim/péssimo ou regular, segundo pesquisa Datafolha.
A ideia da campanha é “fazer a ficha cair”, como definiu Moreira em entrevista ao Brasil de Fato, uma vez que os apoiadores de Bolsonaro são minoria, chegando à casa de apenas 30%.
“Quando saem essas pesquisas, o pessoal: ‘Poxa, mas eles não caem de 30%’. Aí eu falei assim: ‘Ô, acorda, eles são 30%; nós, 70′. Você está deixando 30% agirem como se fossem 70, e nós, que somos os 70, estamos agindo como se fôssemos 30. A gente é maior que o dobro, a gente é ampla maioria num regime verdadeiramente democrático, quem faz as escolhas somos nós. Somos os 70%”, relata o economista sobre o momento em que surgiu a campanha.
Fonte: Brasil de Fato
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