Um terço dos empresários da indústria prevê aumento no emprego, diz FGV
Os empresários da indústria estão mais otimistas em relação ao nível de emprego nos próximos meses, com o indicador avançando 4,3% em dezembro, para 126 pontos, bem acima da média do ano (123,4).
Das 1.196 empresas consultadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas), 31,0% prevêem ampliar o contingente de mão de obra no trimestre que engloba o período de dezembro a fevereiro, ante 28,6% no levantamento anterior, em novembro. Outros 5,7% pretendem reduzir o quadro de pessoal, número abaixo da previsão anterior (7,8%).
Os números apontam para a continuação da queda no desemprego no país. Nas seis principais regiões metropolitanas pesquisadas, a taxa ficou em 5,7% em novembro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), atingindo o menor patamar contabilizado desde março de 2002, quando teve início a nova série histórica do órgão.
Os dados da FGV fazem parte do Índice de Confiança da Indústria, divulgado nesta terça-fera, que registrou elevação de 1,6% em dezembro ante novembro, com ajuste sazonal, atingindo 114,5 pontos. A média do indicador no último trimestre (113,7 pontos) supera a do terceiro (113,3 pontos), mas fica abaixo do primeiro e segundo trimestres.
Em dezembro, o indicador que mensura a avaliação sobre a situação atual avançou 1,3%, enquanto o de expectativas cresceu 1,9%.
Com o mercado aquecido, o nível de utilização da capacidade instalada da indústria passou de 84,5% para 84,9%, patamar semelhante à média do ano.
Fonte: Folha on line
Estatuto da Criança e do Adolescente completa 20 anos e não é cumprido
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 20 anos em 2010 com o status de ser uma das legislações mais avançadas do mundo na área. Porém, mesmo passado tanto tempo, especialistas alertam que ele ainda não é cumprido.
A gerente executiva da Fundação Abrinq, Denise Cesario, explicou ao G1 que o ECA propõe uma ação articulada entre todos os setores da sociedade para garantir que as políticas de proteção sejam desenvolvidas e implementadas.
“O ECA é tão complexo que, mesmo após 20 anos, sentimos que existe uma necessidade de maior conhecimento da lei. Esse modelo de legislação precisa ser conhecido profundamente para que seja legitimado. A sociedade brasileira, além das instituições que compõem o sistema de proteção, também precisa entender o que essa legislação significa”, disse.
O presidente da Comissão de Direitos Infantojuvenis da OAB de São Paulo, Ricardo Cabezon, afirma que as maiores resistências ao cumprimento da lei seriam dos órgãos públicos que atuam na área infantojuvenil, como a própria polícia, a Justiça, os conselhos tutelares e as organizações não governamentais.
por Equipe Na Boca do MundoA gerente executiva da Fundação Abrinq, Denise Cesario, explicou ao G1 que o ECA propõe uma ação articulada entre todos os setores da sociedade para garantir que as políticas de proteção sejam desenvolvidas e implementadas.
“O ECA é tão complexo que, mesmo após 20 anos, sentimos que existe uma necessidade de maior conhecimento da lei. Esse modelo de legislação precisa ser conhecido profundamente para que seja legitimado. A sociedade brasileira, além das instituições que compõem o sistema de proteção, também precisa entender o que essa legislação significa”, disse.
O presidente da Comissão de Direitos Infantojuvenis da OAB de São Paulo, Ricardo Cabezon, afirma que as maiores resistências ao cumprimento da lei seriam dos órgãos públicos que atuam na área infantojuvenil, como a própria polícia, a Justiça, os conselhos tutelares e as organizações não governamentais.
Visa anuncia plataforma de pagamento via celular
A Visa, maior bandeira de cartões de crédito do mundo, anunciou hoje que os pagamentos via celular com a tecnologia NFC já estão disponíveis comercialmente para os bancos. A bandeira vai usar a solução “In2Pay microSD”, desenvolvida pela empresa DeviceFidelity.
Com a tecnologia, basta aproximar o celular do terminal de pagamento na hora de pagar. Por enquanto, somente alguns modelos de telefone aceitam o chip. Entre eles, estão o BlackBerry, o iPhone e o Samsung Vibrant Galaxy. Segundo a Visa, o objetivo é adicionar outros modelos de telefones nos próximos meses.
Os bancos que quiserem usar a tecnologia devem oferecer aos seus clientes um pequeno cartão que pode ser inserido no telefone celular para habilitar a função de dispositivo de pagamento. A tecnologia é compatível com os terminais de pagamento sem contato Visa payWave, já instaladas nos estabelecimentos comerciais no mundo inteiro.
No Brasil, as credenciadoras Cielo e Redecard anunciaram nos últimos meses parcerias com operadoras de telefonia móvel para transformar o celular em cartão de crédito. A Cielo fechou acordo com a Oi para criar uma joint venture, enquanto a Redecard fechou com a Vivo.
Fonte: Agência Estado
Lixo Tecnológico
O setor de tecnologia da informação e comunicação (TI) nacional deverá aprofundar, a partir de janeiro próximo, o projeto “Reciclaação”, que objetiva difundir o hábito de reciclar eletrônicos em todos os locais em que aparelhos eletrônicos estejam em uso.Criado pela RioSoft, agente do programa Softex do governo federal no Rio de Janeiro, o projeto visa a estimular entre as empresas o descarte correto e a reciclagem, reduzindo as agressões ao meio ambiente.
“A gente quer motivar uma ação que seja não apenas das empresas filiadas. Queremos que as empresas motivem os seus funcionários e clientes”, disse o presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (Seprorj), Benito Paret. A entidade é uma das líderes do projeto, que está sendo formatado. O projeto propõe a transformação do resíduo eletrônico em matéria-prima para o desenvolvimento de ações sociais e de inclusão digital.
Fonte: Blog do Padua
Lula descerá rampa ao som de ‘Tema da Vitória’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva descerá a rampa do Palácio do Planalto pela última vez, ao se despedir do cargo, ao som do “Tema da Vitória”, música tradicionalmente associada às vitórias brasileiras na Fórmula 1. Hoje, durante o ensaio geral da posse presidencial de Dilma Rousseff, em Brasília, o tema foi testado e aprovado pela banda dos Dragões da Independência, o regimento da guarda presidencial.
A escolha foi feita pessoalmente pelo 1º tenente Almeida Machado, regente da banda dos Dragões. Ao ser perguntado se essa seria mesmo a música do presidente, o tenente respondeu com outra pergunta: “E tem música mais apropriada?”. O ensaio geral realizado hoje envolveu pessoal das Forças Armadas, Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Distrito Federal, Itamaraty, Palácio do Planalto e Congresso. Agentes da PF que farão a segurança do cortejo correram ao lado do Rolls Royce presidencial e do Cadillac que será usado pelo vice-presidente Michel Temer.
Ao lado do carro que servirá Dilma também estavam 10 agentes mulheres da PF que irão fazer sua segurança, a pedido da presidente eleita. Em cima de alguns dos ministérios e em outros pontos, atiradores de elite acompanhavam o cortejo simulado.
Todas as etapas da posse presidencial foram testadas, inclusive com as versões sol e dia de chuva. Juliana Rebelo, secretária de Relações Públicas do Senado, foi, mais uma vez, a dublê de Dilma, mas desta vez fez o trajeto apenas até o Congresso. A partir de lá, uma servidora do Planalto, Fátima Carmo, a substituiu.
O dia, que começou com sol forte e teve chuva no final da tarde, permitiu ao cerimonial ter uma ideia de como poderá ser a posse. Houve revista da tropa em frente ao Congresso e também na chapelaria, a entrada que poderá ser usada por Dilma em caso de chuva. Também foi testada a salva de tiros de canhão. Apenas quatro, um por canhão, em vez dos 21 previstos para o dia da posse, mas foi o suficiente para assustar as pessoas que observavam a movimentação na Esplanada dos Ministérios.
Universidade Federal Rural do Semi-Árido aprova projeto para cultivo de arroz no Vale do Apodi
O cultivo de arroz no Vale do Apodi, no Rio Grande do Norte, será objeto de pesquisa da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Será por meio do Projeto Avaliação, Introdução e Difusão de Cultivares de Arroz de Tipos Especiais e Tecnologia para a Produção, apresentado pelo professor do Departamento de Ciências Ambientais e Tecnologias para Produção no Vale do Apodi-RN, Neyton de Oliveira Miranda, e aprovado pelo CNPq.
Segundo o professor Neyton Miranda o projeto irá beneficiar 23 famílias da Comunidade Reforma e mais de 360 da região do Vale. A pesquisa conta também com a parceria da Associação de Produtores de Arroz do Vale do Apodi, Associação dos Produtores Rurais dos Produtores da Comunidade Reforma, do Serviço de Apoio a Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) e da Embrapa Teresina. Para a pesquisa que terá início no próximo mês de março foram aprovados R$ 32.215,65.
O projeto terá duração de 24 meses e contará com bolsas de iniciação ao extensionismo – IEX, para estudantes recém formados (1); Apoio Técnico em Extensão no País - ATP, para estudante de graduação (1) e, Desenvolvimento Tecnológico Industrial – DTI, para estudante de mestrado. Os interessados em participar da seleção do projeto devem entrar em contato com o professor Neyton Miranda pelos telefones: 3315-1799/9411-1007 ou através do e-mail: neyton@ufersa.edu.br
Segundo o professor Neyton Miranda o projeto irá beneficiar 23 famílias da Comunidade Reforma e mais de 360 da região do Vale. A pesquisa conta também com a parceria da Associação de Produtores de Arroz do Vale do Apodi, Associação dos Produtores Rurais dos Produtores da Comunidade Reforma, do Serviço de Apoio a Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) e da Embrapa Teresina. Para a pesquisa que terá início no próximo mês de março foram aprovados R$ 32.215,65.
O projeto terá duração de 24 meses e contará com bolsas de iniciação ao extensionismo – IEX, para estudantes recém formados (1); Apoio Técnico em Extensão no País - ATP, para estudante de graduação (1) e, Desenvolvimento Tecnológico Industrial – DTI, para estudante de mestrado. Os interessados em participar da seleção do projeto devem entrar em contato com o professor Neyton Miranda pelos telefones: 3315-1799/9411-1007 ou através do e-mail: neyton@ufersa.edu.br
Transgênicos já são 67% da área plantada com soja, milho e algodão
'Riscos ainda não foram comprovados', alerta Greenpeace.
A redução dos custos de produção e o aumento da demanda têm incentivado a utilização de sementes transgênicas por produtores de soja, milho e algodão - as únicas três commodities do país em que a modificação genética pode ser utilizada - em quase todos os estados. De acordo com dados do setor, o crescimento da adesão à tecnologia tem crescido em ritmo acelerado desde que o plantio foi autorizado no país.
Na safra 2010-2011, mais da metade de toda a área semeada conta com tecnologia transgênica. Do total de 37,54 milhões de hectares com plantação de soja, milho e algodão, cerca de 67%, ou 25,29 milhões de hectares, correspondem a produção transgênica, segundo levantamento da consultoria Céleres. Um hectare equivale a 10.000 metros quadrados.
Entre as três commodities cuja produção transgênica é permitida, a soja tem a maior área plantada, bem como a mais expressiva adesão à tecnologia. Do total de 23,61 milhões de hectares de plantação do produto, 75% contam com sementes modificadas. Na safra 2003-2004, quando o plantio foi regulamentado, a adesão à tecnologia era de 22,1% do total de terras onde a soja era cultivada. Já na safra que será colhida em 2011 essa percentual chega a 75,3%. A produção da oleaginosa foi a primeira a receber autorização da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), do Ministério da Ciência e Tecnologia.
Na Monsanto, dois terços da produção de soja nesta safra é transgênica, segundo o diretor de marketing da empresa, André Franco. "A previsão é de que, na próxima safra, esse percentual chegue a 80%, podendo ser ainda maior nos próximos três anos." A perspectiva positiva da empresa deve-se ao tripé "maior produtividade, mais facilidade de manejo e menor custo de produção", de acordo com o diretor.
Na região Sul do país, que concentra a segunda maior área de produção transgênica de soja, 7,98 milhões de hectares - atrás apenas do Centro Sul, 16,34 milhões - o cultivo do grão só foi mantido graças à oferta das sementes transgênicas, na avaliação de Mauro de Rezende Lopez, pesquisador do Centro de Estudos Agrícolas do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
"Se não fossem os transgênicos, a soja teria sido varrida do campo. A concorrência com a Argentina era muito grande. Os portos da Argentina, do Uruguai, do Paraguai são melhores que os nossos, sem contar o custo do frete, que aqui é muito maior. As sementes transgênicas baixaram os custos de produção. Os produtores tiveram de aderir. Você tem que se manter no mercado", afirmou.
A introdução da modificação genética também tem se intensificado entre os produtores de milho (inverno), alcançando 75,7% do total da área plantada do grão no país na próxima safra. Na de 2008-2009, época em que foi concedida a permissão para que as culturas contassem com sementes transgênicas, a adesão era de 14,7%.
Na segunda safra do milho 2010-2011, do total da área plantada, de 5,30 milhões de hectares, 4,019 milhões têm produção transgênica. O crescimento da produçõa no país tem sido da ordem de 10 pontos percentuais a cada ano, segundo o diretor da Monsanto.
"Não há restrições de produtores quanto ao uso de sementes transgênicas. A vantagem financeira é substancial. O uso de água, de diesel e até a emissão de CO2 na atmosfera são reduzidos. Não há motivos para que os produtores não optem por essa tecnologia", disse Alda Lerayer, diretora-executiva do Conselho de Informações de Biotecnologia, PhD em genética molecular de plantas.
A adesão às sementes orgânicas pelos produtores de algodão ainda é pequena, se comparada à de soja e milho. No entanto, a exemplo do que ocorre com as outras commodities, a utilização de sementes está crescendo. Na safra de 2004-2005, ano em que a autorização para o cultivo foi dada, 3,3% das terras tinham sementes transgênicas. Já nesta safra, que será colhida em 2011, a introdução da cultura já atinge 25,7% da área total.
Segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a área global de plantações transgênicas ocupa mais de 100 milhões de hectares, em cerca de 50 países, seja cultivando ou importando variedades geneticamente modificadas para consumo humano ou animal.
PerspectivasA tendência é que a utilização da tecnologia cresça cada vez mais, na avaliação do pesquisador da FGV, Mauro de Rezende Lopez, principalmente com o avanço da demanda pelo mercado externo. "A população de Índia e China crescem. Eles não têm comida suficiente e vêm procurar aqui", disse.
O "grande problema", para o pesquisador, é quanto à limitação da produção. "Todas as combinações levaram a produção a patamares incríveis de produtividade. Mas estamos chegando ao limite", afirmou Lopez, sinalizando o aumento dos preços.
No dia 17 de dezembro, o Grupo Intergovernamental para Alimentos da FAO Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) afirmou que os mercados mundiais de alimentos enfrentam um longo período de elevação de preços, sem precedentes, e é provável que o índice de preços calculado pela entidade atinja novo recorde ainda em dezembro. Para ele, o aperto na oferta mundial de vários produtos agrícolas faz com que uma queda de cotações na safra 2011/12 seja altamente improvável.
Os transgênicos estão entre nósTodos os segmentos da indústria de alimentos utilizam tanto o milho quanto a soja e seus derivados em larga escala. De acordo com levantamento do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, há presença desse tipo de produto em bebidas e salgadinhos, balas, doces e chocolates, alimentos prontos, molhos, leites, queijo e congelados, entre outros.
De acordo com a Embrapa, estão em estudo outras variedades de produtos geneticamente modificados, como feijão resistente ao vírus do mosaico dourado, soja com tolerância à seca, café e cana-de-açúcar com resistência à broca, entre outras. Para que comecem a ser produzidas e comercializadas, essas variedades ainda terão de ser aprovadas pela CTNBio.
O outro ladoEnquanto alguns têm perspectivas positivas quanto à expansão dos transgênicos, há aqueles que defendem ainda o cultivo tradicional. Para o Greenpeace, o avanço da produção transgênica tende a acabar com um mercado em potencial na Europa. "Há poucas semanas, foi enviado à Comissão Europeia um abaixo-assinado com 1 milhão de assinaturas contra esse tipo de produção. O Brasil ainda exporta sua produção convencional. Se isso acabar, acabará esse mercado no exterior", defendeu Iran Magno, coordenador da campanha de transgênicos do Greenpeace.
Magno também tem ressalvas quanto aos efeitos do consumo do produto transgênico na saúde: "os riscos ainda não foram comprovados, nem para um lado nem para o outro", afirmou.
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