terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Questionamento das cotas é risco de retrocesso para a sociedade, diz ministra

A inclusão na agenda do Supremo Tribunal Federal, este ano, de uma ação contra as cotas nas universidades federais é uma preocupação central da ministra Luiza Bairros, da Igualdade Racial.

“O instrumento das cotas estar sob questionamento é um risco de retrocesso não só para a população negra, mas para toda a sociedade brasileira”, adverte a ministra da Seppir ( Secretaria Especial de Promoção de Políticas de Igualdade Racial ).

A ADPF (Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental) é de autoria do DEM, que também entrou no Supremo com uma ADI ( Ação Direta de Inconstitucionalidade ) contra a definição dos territórios quilombolas. É outro tema que pode ser votado este ano no STF. “Essas tentativas do antigo PFL são um símbolo muito importante do tipo de Brasil que essas forças conservadoras querem, um Brasil onde os negros vivam como se ainda estivessem no período da escravidão”, aponta Luiza Bairros.

A ministra informa que a Seppir e os movimentos sociais já se reuniram, com apoio da Advocacia Geral da União, para enfrentar as ameaças de retrocesso. Luiza Bairros avalia ainda o Estatuto da Igualdade Racial, afirmando que ele “não é um assunto completamente resolvido”.
( Chico Daniel - Portal do PT )

1 comentário:

  1. Olá Canindé, sou leitor do seu blog e nao poderia deixar de expressa minha opnião, sou contra o sistema de cotas, pois ele mesmo é descriminatório, separando negros e brancos em lados opostos, não possível que a população não veja isso, vc criar cotas para negros, significa dizer que eles são diferentes dos brancos e isso não é verdade, somos iguais, as oportunidades às vezes não, mas separar vagas em universidaes usando a cor da pele como critério, isso sim é um retrocesso, claro que isso na minha modesta opnião. Amigo Wesclei Martins.

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