sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A GREVE TERMINOU. MAS OS PROBLEMAS NA EDUCAÇÃO, CONTINUAM. À LUTA VAI CONTINUAR!!!!

Por: RÔMULO ARNAUD - DIRIGENTE DO SINTE/RN.

Jogo de cena do Governo ainda provoca dúvidas na categoria.

Muitos colegas estão ligando para o Sindicato pedindo explicações sobre um documento divulgado pelo governo durante a greve. O comunicado tem duas páginas contendo tabelas mostrando como seria feito o pagamento do Piso Nacional. A página um contém uma tabela com os salários correspondentes a maio/2011 e outra trás a proposta dos 34%, como se fosse ser paga de uma única vez.

Na página 02, o governo apresenta de fato e de verdade a divisão em quatro meses da tabela salarial. Esta foi a proposta assumida pelo governo. A coordenadora geral do Sinte-RN, entende que a tabela da folha 01 foi um jogo de marketing para enganar a categoria. “Pior foi querer enganar mais ainda quando colocou o tempo de serviço de cada Professor/a, quando esse governo não está aplicando a tabela assim”, esclarece Fátima.

O coordenador do Sinte-RN José Teixeira acrescenta que o Sindicato está lutando para resgatar as letras dos colegas de acordo com o tempo de serviço. Mas, o governo tem negado. “A divulgação da tabela da primeira página do documento foi uma tentativa do governo de nos vender gato por lebre. Na contramão dos interesses da categoria o Governo determinou que haverá reajustes cumulativos de 7,6% de setembro até dezembro totalizando os 34%, isso para quem ainda não teve nenhuma correção salarial”, ressalta Teixeira.

Para o também coordenador geral do Sindicato Rômulo Arnaud está muito claro que o ensaio do governo na proposta de Revisão do Plano de Carreira é de abafar a tabela salarial que contém no mesmo. “Mas mais claro está ainda quando nós não aceitaremos esta condição”, garante Rômulo.
A direção do Sinte-RN orienta a categoria a ficar atenta para esta discussão na comissão do Plano de Carreira, através dos meios de comunicação do Sindicato e da imprensa. “Nossa expectativa é debater nessa comissão, a construção de um plano que represente conquistas na carreira e nos salários da categoria, para isso é preciso mantermos a mobilização.”, explica Fátima.
   
Estudantes da Escola Abel Coelho protestam contra falta de professores
Um grupo composto por cerca de 30 alunos foi até a sede da 12ª DIRED cobrar providências ao estado  - Postado em 03/08/2011 às 10:39 horas por Bruno Soares na sessão Mossoró - Jornal Gazeta do Oeste
Um grupo de estudantes da Escola Estadual Professor Abel Freire Coelho foi na manhã de hoje até a sede da 12ª Diretoria Regional de Educação Cultura e Desporto (DIRED) em Mossoró para cobrar providências referentes à falta de professores. Segundo os estudantes, a situação vem se agravando a cada ano e os prejuízos recaem, principalmente, sobre eles.

Segundo o aluno Wanderson Lucas do último ano do curso técnico em Secretariado, a situação é muito grave. Ele explica que o curso foi apresentado aos alunos com uma excelente proposta de formação para o mercado de trabalho, mas a falta de professores vem comprometendo seriamente o processo de capacitação.

Wanderson relata que desde o início, o curso não conta com todos os professores. “Neste ano, novamente prometeram que teríamos professores, mas nada mudou e estamos sendo prejudicados, por isso estamos aqui para cobrar providências”, acrescentou.

De acordo com Thais Gomes o descaso é tanto que no ano passado os professores de algumas disciplinas chegaram no mês de novembro e em janeiro deste ano concluíram a carga horária. “Vamos terminar o curso sem ter visto o conteúdo que deveria ter visto durante o curso”, ressaltou.

Outro problema apontado pelos estudantes é em relação à solução para o déficit de professores. “No ano passado quando chegou o fim do ano e estávamos sem professor da disciplina de contabilidade e a solução encontrada para ‘tapar o buraco’ foi passar um filme e nos pediram um relatório sobre esse filme e todos os alunos alcançaram nota 10. E o que foi que aprendemos da disciplina de contabilidade vendo um filme? Queremos que isso mude”, desabafou a estudante Victória Viviane Nóbrega, 18.
 
Os estudantes aguardavam a presença da professora Magali Delfino, diretora da DIRED para cobrar as providências. Em contato com a GAZETA DO OESTE , ela disse que o problema é do governo anterior e que as providências já estão sendo providenciadas.
 

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