Fonte: Potal Nominuto.com
Como sempre acontece nos últimos anos, principalmente desde que assumiu a liderança do PMDB na Câmara, o deputado Henrique Eduardo Alves falou antes do tempo.
"Vamos ver se agora a gente entra em céu de brigadeiro e consegue colocar um fim a este entra e sai de ministros no governo", disse o parlamentar do Rio Grande do Norte e registrou a Folha de S.Paulo.
Ontem, por conta de uma reportagem publicada pela revista Veja, o "céu de brigadeiro" só visto por Henrique virou piada.
A revista denuncia um lobby instalado dentro do Ministério da Agricultura, controlado pelo peemedebista Francisco Rossi, para negociar contratos e licitações.
A notícia é tão grave que o secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan, já pediu demissão - como relatam no O Estado de S.Paulo os jornalistas Célia Froufe e Eduardo Bresciani.
E para piorar, a Folha estampa hoje em sua manchete de primeira página uma reportagem assinada por Andreza Matais, Natuza Nery e José Ernesto Credendio informando que o ministro Rossi transformou uma empresa pública, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), "num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB."Até a ex-mulher de Henrique, Mônica Azambuja, aquela que há alguns anos abortou a sua candidatura a vice-presidente da República ao revelar que ele tinha uma fortuna de U$ 15 milhões no exterior, conseguiu uma boquinha na empresa.
"O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente - de 6 para 26 postos. Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura - o ministério ao qual a Conab responde. Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações. Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB. Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado."
"Vamos ver se agora a gente entra em céu de brigadeiro e consegue colocar um fim a este entra e sai de ministros no governo", disse o parlamentar do Rio Grande do Norte e registrou a Folha de S.Paulo.
Ontem, por conta de uma reportagem publicada pela revista Veja, o "céu de brigadeiro" só visto por Henrique virou piada.
A revista denuncia um lobby instalado dentro do Ministério da Agricultura, controlado pelo peemedebista Francisco Rossi, para negociar contratos e licitações.
A notícia é tão grave que o secretário-executivo do ministério, Milton Ortolan, já pediu demissão - como relatam no O Estado de S.Paulo os jornalistas Célia Froufe e Eduardo Bresciani.
E para piorar, a Folha estampa hoje em sua manchete de primeira página uma reportagem assinada por Andreza Matais, Natuza Nery e José Ernesto Credendio informando que o ministro Rossi transformou uma empresa pública, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), "num cabide de empregos para acomodar parentes de líderes políticos de seu partido, o PMDB."Até a ex-mulher de Henrique, Mônica Azambuja, aquela que há alguns anos abortou a sua candidatura a vice-presidente da República ao revelar que ele tinha uma fortuna de U$ 15 milhões no exterior, conseguiu uma boquinha na empresa.
"O loteamento começou quando Rossi dirigiu a estatal, de junho de 2007 a março de 2010. Ele deu ordem para mais do que quadruplicar o número de assessores especiais do gabinete do presidente - de 6 para 26 postos. Muitos cargos somente foram preenchidos, porém, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu Rossi para o comando da Agricultura - o ministério ao qual a Conab responde. Neste ano, já no governo de Dilma Rousseff, foram definidas 21 nomeações. Algumas contratações foram assinadas de próprio punho pelo ministro, homem de confiança do vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB. Receberam cargos, entre outros, um filho de Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado; a ex-mulher do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), líder do partido na Câmara; um neto do deputado federal Mauro Benevides (CE); e um sobrinho de Orestes Quércia, ex-governador e ex-presidente do PMDB de São Paulo, que morreu no ano passado."
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