Por Altamiro Borges
"Nós nunca inventamos esse DEM. Portanto, massifiquem o nome Democratas", pediu o senador e presidente do partido Agripino Maia (RN). Lideranças da sigla avaliaram que o uso da sigla "DEM" foi forçado pela imprensa.
O DEM, ou Democratas, no entanto, aderiu à ideia que agora rechaça, já que o usa em sites do partido como o demnacamara.com.br, que consta inclusive no folder distribuído no evento.
A caminho do inferno
Os demos realmente estão apavorados. Fora do governo central, esse partido fisiológico e patrimonialista corre o risco de extinção. Ex-Arena durante a ditadura militar, ex-PDS no período da redemocratização e ex-PFL nos tempos do tsunami neoliberal, a legenda da direita nativa definhou nos últimos anos. Em 1998, o PFL/DEM elegeu 105 deputados federais; em 2010, foram apenas 43. Em 2000, ele elegeu 1.026 prefeitos; em 2008, foram somente 495.
Além da crescente perda de votos, a sigla tem sofrido várias defecções internas. A pior delas ocorreu com a criação do PDS, do prefeito Gilberto Kassab. Em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais do total de 43, um senador de um total de seis, e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais. Para piorar, a sua principal estrela nacional, José Roberto Arruda, que chegou a ser cogitado para vice de José Serra ("vote num careca e leve dois", afirmou o tucano), foi preso por corrupção no famoso escândalo do "mensalão do DEM".
Este inferno astral talvez explique porque os "democratas", filhotes da ditadura, querem exorcizar o nome DEM. Será que a manobra marqueteira vai colar? Há que garanta que a sigla não resistirá ao teste das eleições municipais deste ano. Se o desempenho em 2012 for pífio, há quem aposte na sua extinção. Muitos demos inclusive preparam as malas para migrar para outras legendas. Até o diabo já informou que não aceita os demos no inferno. Teme pelo patrimônio!
"Nós nunca inventamos esse DEM. Portanto, massifiquem o nome Democratas", pediu o senador e presidente do partido Agripino Maia (RN). Lideranças da sigla avaliaram que o uso da sigla "DEM" foi forçado pela imprensa.
O DEM, ou Democratas, no entanto, aderiu à ideia que agora rechaça, já que o usa em sites do partido como o demnacamara.com.br, que consta inclusive no folder distribuído no evento.
A caminho do inferno
Os demos realmente estão apavorados. Fora do governo central, esse partido fisiológico e patrimonialista corre o risco de extinção. Ex-Arena durante a ditadura militar, ex-PDS no período da redemocratização e ex-PFL nos tempos do tsunami neoliberal, a legenda da direita nativa definhou nos últimos anos. Em 1998, o PFL/DEM elegeu 105 deputados federais; em 2010, foram apenas 43. Em 2000, ele elegeu 1.026 prefeitos; em 2008, foram somente 495.
Além da crescente perda de votos, a sigla tem sofrido várias defecções internas. A pior delas ocorreu com a criação do PDS, do prefeito Gilberto Kassab. Em 2011, o DEM perdeu 17 deputados federais do total de 43, um senador de um total de seis, e um governador de um total de dois, além de prefeitos, vereadores e deputados estaduais. Para piorar, a sua principal estrela nacional, José Roberto Arruda, que chegou a ser cogitado para vice de José Serra ("vote num careca e leve dois", afirmou o tucano), foi preso por corrupção no famoso escândalo do "mensalão do DEM".
Este inferno astral talvez explique porque os "democratas", filhotes da ditadura, querem exorcizar o nome DEM. Será que a manobra marqueteira vai colar? Há que garanta que a sigla não resistirá ao teste das eleições municipais deste ano. Se o desempenho em 2012 for pífio, há quem aposte na sua extinção. Muitos demos inclusive preparam as malas para migrar para outras legendas. Até o diabo já informou que não aceita os demos no inferno. Teme pelo patrimônio!
Sem comentários:
Enviar um comentário