Rio
(AE e ABr) - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE),
Maurício Tolmasquim, estima que o parque eólico do país chegará a 8
gigawats (GW) de capacidade instalada de geração de energia até 2015.
Segundo ele, o Brasil, que hoje ocupa a vigésima posição no mundo entre
os países que produzem energia a partir dos ventos, com uma capacidade
instalada de 2 GW, no próximo ano já estará entre os dez países.
"As perspectivas do setor de energia eólica no país são muito boas. Ela tem tido um crescimento muito expressivo no Brasil. E a boa notícia é que o consumidor não tem que pagar nada a mais por isso, uma vez que o preço da energia eólica hoje, no país, caiu a um terço do que era a três ou quatro anos atrás - e já é bastante competitivo em relação às outras fontes".
Tolmasquim também ressaltou o crescimento da indústria de aerogeradores no país. "Hoje nós já temos 11 empresas instaladas no país, algumas das quais já atendendo aos critérios de conteúdo nacional estabelecido pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ou seja, produzindo com mais de 60% de conteúdo nacional em seus equipamentos - o que é positivo porque gera emprego no país".
LEILÃO
A realização de leilões tem ajudado a expandir o setor. Apenas os leilões de energia A-3 e A-5, marcados para outubro, têm 637 projetos eólicos cadastrados, somando um total de aproximadamente 15 mil MW, disse ontem o diretor da EPE Miranda Farias. Segundo ele, esses projetos estão em fase de habilitação técnica.
Para participarem do leilão, os empreendimentos precisam cumprir alguns requisitos, entre os quais apresentar a medição dos ventos e a certificação dessa medição. Além disso, os projetos precisam ter licença ambiental prévia e o direito de usar os terrenos em que pretendem instalar os parques.
A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, avalia que o grande número de projetos cadastrados indica que haverá muita competição nos leilões previstos para este ano. "Esses 15 gigawatts mostram que vai haver muita competição", declarou a executiva durante o Brazil Windpower 2012. Ela acrescentou, porém, que ainda não é possível prever a que preço sairá a energia.
"As perspectivas do setor de energia eólica no país são muito boas. Ela tem tido um crescimento muito expressivo no Brasil. E a boa notícia é que o consumidor não tem que pagar nada a mais por isso, uma vez que o preço da energia eólica hoje, no país, caiu a um terço do que era a três ou quatro anos atrás - e já é bastante competitivo em relação às outras fontes".
Tolmasquim também ressaltou o crescimento da indústria de aerogeradores no país. "Hoje nós já temos 11 empresas instaladas no país, algumas das quais já atendendo aos critérios de conteúdo nacional estabelecido pelo BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social]. Ou seja, produzindo com mais de 60% de conteúdo nacional em seus equipamentos - o que é positivo porque gera emprego no país".
LEILÃO
A realização de leilões tem ajudado a expandir o setor. Apenas os leilões de energia A-3 e A-5, marcados para outubro, têm 637 projetos eólicos cadastrados, somando um total de aproximadamente 15 mil MW, disse ontem o diretor da EPE Miranda Farias. Segundo ele, esses projetos estão em fase de habilitação técnica.
Para participarem do leilão, os empreendimentos precisam cumprir alguns requisitos, entre os quais apresentar a medição dos ventos e a certificação dessa medição. Além disso, os projetos precisam ter licença ambiental prévia e o direito de usar os terrenos em que pretendem instalar os parques.
A presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Melo, avalia que o grande número de projetos cadastrados indica que haverá muita competição nos leilões previstos para este ano. "Esses 15 gigawatts mostram que vai haver muita competição", declarou a executiva durante o Brazil Windpower 2012. Ela acrescentou, porém, que ainda não é possível prever a que preço sairá a energia.
Fonte: Jornal Tribuna do Norte
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