Na avaliação do senador, a falta de exigência de identificação do
apostador tem possibilitado a utilização das loterias pelo crime
organizado. No esquema, o dono ou funcionário da lotérica aborda o
ganhador e oferece comprar o bilhete premiado por um valor maior que o
do prêmio. Assim, o dinheiro sujo é transformado em “limpo”, como se
fosse proveniente da premiação.
“Além de dificultar a lavagem de dinheiro por meio dos prêmios da
loteria, a medida proposta contribuirá para dar mais transparência à
atividade lotérica no Brasil e facilitar a identificação de apostadores
premiados descuidados, que poderão ser informados sobre os prêmios não
reclamados, até mesmo no caso de terem perdido o bilhete premiado”,
argumenta o senador na justificação do projeto.
Fonte: Jornal do Senado
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