A ação é patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente
e executada pela empresa Nordeste Reflore, da Paraíba, vencedora da
licitação para a execução do projeto. A capacitação será realizada em
quatro módulos no Centro de Treinamento Dom Wagner, em Caicó.
Vinte e cinco extensionistas rurais da Emater-RN participam de
capacitação sobre manejo florestal da caatinga para atuar como
multiplicadores, junto aos agricultores familiares, nas áreas incluídas
no semiárido. A ação é patrocinada pelo Ministério do Meio Ambiente e
executada pela empresa Nordeste Reflore, da Paraíba, vencedora da
licitação para a execução do projeto.
A capacitação será realizada em quatro módulos no Centro de
Treinamento Dom Wagner, município de Caicó, região do Seridó, no Rio
Grande do Norte. O primeiro módulo aconteceu entre os dias 3 e 7 do mês
de novembro. A segunda fase está prevista para o período de 8 a 12 de
dezembro e as demais para os meses de fevereiro e março de 2015.
A iniciativa é resultante de uma chamada pública, promovida pelo
Fundo Nacional de Desenvolvimento Florestal, da qual a Emater-RN foi a
instituição vencedora. Segundo a coordenadora do evento, engenheira
florestal da Emater-RN, Albanita Peixoto, o objetivo é promover o
remanejo da caatinga, com a utilização de tecnologias de ponta, visando a
sustentabilidade desse bioma.
BIOMA NORDESTINO
A caatinga é um tipo de formação vegetal com características bem
definidas: árvores baixas e arbustos que, em geral, perdem as folhas na
estação das secas (espécies caducifólias), além de muitas cactáceas.
Algumas das espécies mais comuns da região são a emburana, a aroeira, o
umbu, a baraúna, a maniçoba, a macambira, o mandacaru e o juazeiro.
Esse bioma apresenta três estratos: arbóreo (oito a 12 metros),
arbustivo (dois a cinco metros) e o herbáceo (abaixo de dois metros).
Contraditoriamente, a flora dos sertões é constituída por espécies com
longa história de adaptação ao calor e à seca, é incapaz de
reestruturar-se naturalmente se máquinas forem usadas para alterar o
solo. A degradação é, portanto, irreversível na caatinga.
O aspecto geral da vegetação, na seca, é de uma mata espinhosa e
agreste. Algumas poucas espécies da caatinga não perdem as folhas na
época da seca. Entre essas destaca-se o juazeiro, uma das plantas mais
típicas desse ecossistema. Ao caírem as primeiras chuvas no fim do ano, a
caatinga perde seu aspecto rude e torna-se rapidamente verde e florida.
Além de cactáceas, como Cereus (mandacaru e facheiro) e Pilocereu
(xiquexique), a caatinga também apresenta muitas leguminosas (mimosa,
acácia, emburana etc).
Fonte: Assessoria Emanter
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