O conglomerado controla 100% do consórcio da Arena das Dunas. O contrato é de 19 anos para operar o estádio. Em Salvador, a OAS tem 50% da empresa que administra a Fonte Nova. A concessão é de 35 anos.
Por que a OAS está fazendo isso? A empresa enfrenta restrição de crédito por causa das investigações da Operação Lava Jato e entrou com pedido de recuperação judicial por dívidas.
O grupo alega que é melhor focar os esforços na construção pesada e não investir em outras áreas.
Este fato deixa evidente a fragilidade das concessões firmadas para administrar os estádios, principalmente em momentos de crise política e econômica. Envolvida em escândalo e com as contas em recessão, a empresa desistiu do negócio. Por outro lado, os governos estaduais não se mostraram hábeis na gestão dos estádios, que não se mostram lucrativos, enquanto continuam pagando os empréstimos feitos para erguer ou reformar as arenas.
Descrição da Imagem #PraCegoVer: fotografia aérea da Arena Fonte Nova. Fincado sobre o estádio, há uma placa escrito "vende-se". Embaixo, está escrito a frase "Grupo vende Arena das Dunas e metade da Fonte Nova".
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