segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Energias Alternativas >> RN precisa maximizar atrativos na área de energia solar

A energia solar pode não representar uma grande fatia da matriz elétrica brasileira (0,01% do total), mas sua expansão é franca e o mercado deve continuar aquecido, mesmo com a perda do grau de investimento do Brasil e alta do dólar em relação ao real, por exemplo. E, nesse cenário de crescimento, o papel nordestino é fundamental, pelo potencial e número de projetos contratados para a região. 
Para especialistas do setor, o RN pre-cisaria, contudo, de uma maior integração política-governamental para maximizar seus atrativos.
As afirmativas são de Rodrigo Sauaia, diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). De acordo com ele, o Governo do RN precisaria encaminhar um plano  econômico e estrutural específico para o Estado. “Isso é que define a competitividade. É o que precisa ser trabalhado para ter oportunidades de negócios, empregos, desenvolvimento de tecnologia. Os empreendedores avaliam os benefícios internos que os Governos oferecem”, afirmou.
Para o diretor da Absolar, o Rio Grande do Norte tem um grande potencial solar e, in-clusive, já apresenta alguns projetos em construção. “O setor fotovoltaico está na con-tramão da economia. Estamos vivendo um momento de crescimento, de atividades in-tensas. A energia solar está se estabelecendo no País. E o RN já faz parte desse interesse. Os empreendedores consideram a região como um polo estratégico”, pontuou Sauaia. E ressaltou: “o que precisa ser trabalhado é a oportunidade para estes negócios, para que exista a geração de empregos, a crítica de tecnologia e a permanência do investimento”.  
Segundo dados da Absolar, os projetos con-tratados nos dois primeiros leilões nacionais – outubro/2014 e agosto/2015 – já estão em fase de implementação e devem garantir uma ampliação de atuais 30 MWp (MW de potên-cia pico) de capacidade instalada para 2,1 GWp (1.048 MW de potência pico comercia-lizada em 2014 e 1.044 Mwp em 2015). Isto, até 2017, que é o prazo final para a conclusão desta etapa inicial do processo pré-geração.

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