segunda-feira, 21 de setembro de 2015

INFRAESTRUTURA >> Governo Federal entrega 130 mil cisternas e barragens no Semiárido

Municípios do Semiárido já receberam cerca de 130 mil tecnologias sociais para produção
Os agricultores familiares de baixa renda do Semiárido estão tendo mais oportunidades para conviver com a seca da região, produzir alimentos e criar pequenos animais. Até agosto, o governo federal entregou 130 mil tecnologias sociais para produção. 
São cisternas do tipo calçadão e de enxurrada, barragens subterrâneas e barreiros trincheira, entre outros modelos, com capacidade entre 52 mil e 500 mil litros de água, que armazenam água no período da chuva.
Essas tecnologias sociais simples e de baixo custo se estabeleceram como uma das principais estratégias de convivência com o Semiárido, que abrange os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais. Além dos reservatórios, eles têm acesso à assistência técnica especializada, a recursos para investir nas propriedades e à energia elétrica, além de contar com apoio à comercialização da produção, por meio de compras públicas e privadas.
Soluções para necessidades básicas
Conviver com a seca também é possível para aqueles que necessitam de água de qualidade para beber, cozinhar e fazer a higiene pessoal, mas que dependiam de carros-pipa ou da água de poços. Andar quilômetros para conseguir água deixou de fazer parte do cenário de muitas famílias brasileiras.
Desde 2003, quando o governo federal começou a construir as cisternas para consumo humano, 1,2 milhão de famílias já foram beneficiadas. Cada reservatório tem capacidade de armazenamento de 16 mil litros de água e atende a uma família de até cinco pessoas num período de estiagem de oito meses.
O processo de construção das cisternas é simples, e a mão de obra é da própria comunidade. O estoque de água proporciona não só autonomia às famílias rurais pobres, como melhores condições de saúde e redução do tempo e esforço gastos nos deslocamentos para a obtenção de água.
Programa
O Água para Todos é um programa do governo federal, executada pelos ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), da Integração Nacional, do Meio Ambiente, além da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), da Fundação Banco do Brasil, da Petrobras e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
As ações são executadas em parceria com organizações da sociedade civil, como a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC), estados, consórcio públicos municipais e bancos públicos, como o Banco do Nordeste.

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