"Saneamento deveria ser a prioridade (no combate ao Zika). A falta de drenagem de águas fluviais cria os mosquitos. O córrego não pode ficar cheio de lixo parado. Por isso, precisamos recuperar rios, córregos. Temos poças que não acabam mais. Mas não. Para afastar o mosquito joga-se veneno.
A questão do saneamento é fundamental e básica nessa discussão sobre o combate à malária, febre amarela, dengue e à febre do zika e do chikungunya", diz a urbanista da FAU/USP Ermínia Maricato. E vai além: "Não vamos resolver só pedindo para as pessoas tirarem água do pratinho para evitar o mosquito. Mas a mídia está criando uma condição nesse país que não tem quem se engaje. Porque parece que são todos bandidos, corruptos, sacanas. É uma desinformação diária fantástica o que está em curso."
Já temos o Estatuto das Cidades e os Planos Diretores, o Estatuto das Metrópoles, a Lei do Saneamento Básico, a Política Nacional de Mobilidade Urbana, de 2012, a Lei de Resíduos Sólidos, de 2012. O que falta agora é uma reforma urbana e a participação da sociedade para que mudemos a forma de fazer política no país.
Leia a entrevista completa aqui: http://goo.gl/qd99vz
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