sábado, 7 de janeiro de 2017

SURPREENDIDA >> Curitibana de férias em Ponta Negra se depara com sua foto em carrinho de crepe

A história é cômica. A jornalista curitibana Francielly Azevedo, de 24 anos, está de férias em Natal. Nesta semana, seguindo à risca o manual do turista na cidade, foi à praia de Ponta Negra e tomou um susto quando viu sua foto. Ela era a propaganda que ilustrava o carrinho de crepe de um dos vendedores que trabalhava no local. A história foi relatada por ela na sua conta no Facebook e contada pelo Paraná Portal. 
O rapaz havia oferecido o produto a ela, que estava sentada na praia. Ela recusou. Ele parou dois metros à sua frente e, então, ela percebeu a imagem. "Levantei e gritei 'sou eu, sou eu' e o rapaz não acreditou", contou ela em entrevista ao Paraná Portal.

Ela saiu para procurar a foto em algum local com internet wi-fi para mostrar ao vendedor, mas ele havia fugido quando ela retornou. Então, Francielly começou a caminhar pela praia o procurando. "Quando fui chegando perto o rapaz começou a correr. E eu corri atrás. Depois ele me disse que correu porque achou que eu chamaria a polícia e que o carrinho era o único sustento", disse.

"Eu perguntei como ele tinha minha foto, o rapaz respondeu que colocou 'crepe francês” no google e depois de uma busca pela Internet achou", relatou.

A foto foi tirada em 2013, quando a jornalista trabalhava na emissora de TV da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e produziu uma reportagem sobre o comércio de crepe francês. No dia, pediu para o amigo cinegrafista Giovanny Belchior fazer a foto - a mesma que encontrou estampada no carrinho em Ponta Negra.

"Eu me achei louca quando vi. Tinha tomado umas cervejinhas, até achei que fosse o álcool", brincou a jornalista em entrevista ao Paraná Portal.

Francielly Azevedo levou o uso não-autorizado do comerciante numa boa, mas achou a coincidência incrível. "O louco é isso. Porque foto a gente sabe que o povo pega. Não é para ser normal, mas pega. Mas a probabilidade de eu, de Curitiba, achar o carrinho em Natal", analisa.
 
Se Francielly levou a questão numa boa, o dono do carrinho, no entanto, ficou desesperado ao perceber que encontrou a "modelo" de sua divulgação na praia. "O moço ficou com medo que eu chamasse a polícia e pediu pelo amor de Deus, porque o carrinho era a única coisa que ele tinha. Aí só pedi para fazer uma foto", conta. "Eu vendi os direitos por quatro crepes", brincou.
 

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