O Rio Grande do Norte é o estado brasileiro que mais gera energia pela força dos ventos e dispõe da maior capacidade eólica instalada do país. Entre janeiro e agosto deste ano, a geração média de energia eólica no estado cresceu 26,5% comparado ao mesmo período de 2016. O percentual representa 1.316,7 megawatts médios (MW) a mais, entregues ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Os dados consolidados pelo Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) confirmam a liderança do Rio Grande do Norte em capacidade instalada em operação, com 3,4 gigawatts (GW) gerados em 127 usinas eólicas instaladas no estado, a maior parte na região do Mato Grande, que concentra os municípios de João Câmara, Parazinho, São Miguel do Gostoso, Jandaíra, Pedra Grande e Rio do Fogo.
No ranking dos estados com maior capacidade eólica instalada do Brasil, a Bahia aparece como segunda colocada, com 1.9GW, seguida pelo Ceará com 1.7GW.
Esses números são apenas uma amostra do que será apresentado no V Fórum Estadual de Energia e Sustentabilidade do Rio Grande do Norte (FEERN 2017), no dia 13 de novembro, a partir das 08:30 horas, no auditório principal do IFRN – Campus Natal/Central.
Em sua quinta edição, o evento se consolida no calendário estadual e reúne autoridades, empresários e especialistas para debater junto ao público os desafios, investimentos e resultados obtidos nas áreas de energia eólica, solar, petróleo, gás e biocombustíveis no Rio Grande do Norte.
Este ano, o evento também contará com palestras envolvendo temas como parcerias sócio-ambientais nos empreendimentos de energia, cidades inteligentes e humanas, oportunidades de capacitação na área de energia e tecnologias em inovação no setor energético.
O FEERN é uma realização do CERNE e conta com patrocínio da Chesf e Governo Federal, do Sindicato das Empresas do Setor Energético do Rio Grande do Norte (SEERN) e do Sindicato das Empresas? do Setor de Petróleo do Rio Grande do Norte (Sipetro).
O evento tem ainda o apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), Gulf Oil, TWA – Trade Wind Alliance, CRN-Bio Consultoria, Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP).
Fonte: Fonte: CERNE.
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