O primeiro Dia Nacional da Mulher foi celebrado a 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, por iniciativa do Partido Socialista da América, em memória de uma greve, realizada no ano anterior, que mobilizou as operárias na indústria do vestuário de Nova York contra as más condições de trabalho. A 25 de março de 1911, às 5 horas da tarde, ocorreu um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist, que matou 146 trabalhadores: 125 mulheres e 21 homens, na maioria judeus. A fábrica empregava 600 , em sua maioria mulheres imigrantes judias e italianas, entre 13 e 23 anos. Uma das consequências da tragédia foi o fortalecimento do Sindicato Internacional de Trabalhadores na Confecção de Roupas de Senhoras, conhecido por sua sigla inglesa ILGWU. A acadêmica Eva Blay considera "muito provável que o sacrifício das trabalhadoras da Triangle tenha se incorporado ao imaginário coletivo da luta das mulheres".
Que essa data não seja usada apenas para elogios muitas vezes apenas formais, "já que para alguns é uma data socialmente importante...". e não usem esse discurso que as mulheres já conseguiram atingir todos os espaços sociais...
Mas que tenhamos a consciência e o compromisso permanente da buscar pela igualdade, o por direitos, e por respeito que tanto as (esposas, amigas, filhas, enfim todas as mulheres) ainda tanto necessitam!
Basta vermos as recentes pesquisas divulgadas sobre questões como salário das mulheres quase sempre inferior ao dos homens, mesmo executando funções iguais; o preconceito, e o feminicídio... Eis porque no título dessa matéria, coloquei que nem tudo são flores.!
E a hoje a história se repete: Trabalhadoras fazem ato em frente a Guararapes em Natal/RN, uma das fábricas "modernas" que ainda tenta atuar como as fábricas de 1909...
Por Canindé Rocha - Professor da Rede Pública de Ensino
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