Fonte: http://blog.estantevirtual.com.br/2018/02/26/leitores-indicam-15-livros-classicos-que-nunca-saem-de-moda/
Crime e Castigo, de Fiódor Dostoiévski – publicado em 1960
Certamente, esta é uma das obras mais clássicas de Dostoiévski que conta a história de Raskólnikov – um jovem, estudante, pobre e aflito que fica vagando pelas ruas de São Peterburgo até cometer um crime. Um dos principais momentos do livro acontecem quando o protagonista tenta justificar seu erro sustentado pela teoria de que os grandes homens da história, como Napoleão ou César, foram assassinos absolvidos. Intenso e contagiante, o leitor fica literalmente envolvido para compreender e relacionar os personagens que lutam para preservar a dignidade contra as diversas formas de tirania. Indicado via Instagram por @liagallais.
Dom Casmurro, de Machado de Assis – publicado em 1899
Fato! Um dos maiores enredos da história da literatura universal, a obra tem o poder de transitar por todos os públicos. Machado de Assis escreveu o romance em que Capitu, a menina “dos olhos oblíquos e dissimulados” e “de olhos de ressaca”, nos deixa um eterno suspense – até hoje indecifrável! Apesar de o autor ter se dedicado em dar pistas e insights aos leitores sobre o grande mistério do livro, a alma da personagem é até hoje “um labirinto sem saída” entre os episódios, personagens e sensações. Indicado via Facebook por Neide D Avila.
O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupery – publicado em 1943
Quando a pauta envolve magia, este clássico é um dos primeiros que vem à mente de crianças e adultos. Mas não estamos falando de uma magia mística ou desconhecida, mas aquela que é vista poucas vezes na beleza da vida. Antoine de Saint-Exupery narra brilhantemente a história em que um pequeno príncipe conta sua própria história (da sua flor e do seu pequeno planeta). Por meio de imagens simbólicas, o enredo se consolida, na verdade, na representação do próprio escritor em um monólogo interior entre o “eu” e o “outro”. O livro é um dos mais vendidos e traduzidos em todo mundo, ficando apenas atrás da Bíblia. Indicado via Facebook por Islândia Praxedes Luna.
Orgulho e Preconceito, de Jane Austen – publicado em 1813
Jane Austen faz uma intensa crítica às futilidades das mulheres na voz da heroína Elisabeth Bennet (Lizzy), 20 anos. A personagem é filha de um espirituoso e, ao mesmo tempo, imprudente senhor. Ao longo da trama, ela rompe com os estereótipos para conquistar o então Firzwilliam Darcy, um nobre e aristocrata britânico da época. Aqui, aprendemos sobre enfrentamento, superação e diferenças sociais. A obra é considerada um dos romances mais apreciados da literatura inglesa de todos os tempos. Indicado via Instagram por @amandaladislao.
O cortiço, de Aluízio Azevedo – publicado em 1890
Escrito como um romance naturalista tem seu enredo focado em uma habitação coletiva localizada em São Romão, no Rio de Janeiro. A história curiosa retrata o cotidiano miserável de um grupo de moradores, assim como suas rotinas, lutas diárias para viver e sobreviver. Referência da literatura brasileira e considerado uma obra prima marcada pelo determinismo, o clímax se desenvolve quando as classes operárias presentes ali começam a construir uma identidade cultural própria. Indicado via Facebook por Felipe Lima.
Os miseráveis, de Victor Hugo – publicado em 1862
A obra narra a emocionante história de Jean Valjean — o homem que, por ter roubado um pão, é condenado a dezenove anos de prisão. Um livro inquietantemente religioso e político. Um romance social marcado por uma vasta análise de costumes da França e do mundo do século XIX. “É sobre a essência humana e enquanto houver pessoas, ele vai fazer sentido. Não porque define a essência humana, mas porque trata sobre o desenvolvimento dela. E enquanto os significados são passageiros, a busca por eles é eterna”, descreve nossa leitora. Indicado via Instagram por @naomistange.
Vidas Secas, de Graciliano Ramos – publicado em 1938
Uma obra escrita em prosa, cujo maior impulso dos personagens é motivado pela seca, áspera e cruel. Ao mesmo tempo, a relação afetiva que une a todos em busca por meios de sobreviver naquele contexto. A eitura intrigante exala um sentimento de solidariedade e compaixão e faz o autor ser visto, paradoxalmente, como antipoético e antisonhador no auge do clima de poesia. Indicado via Instagram por @joao_vitor_samuel.
1984, de George Orwell – publicado em 1949
O último romance escrito por Orwell conta a história de Winston – um personagem que vive preso na engrenagem totalitária de uma sociedade dominada pelo Estado. A obra nos mostra a personificação literária de um poder cínico (e de sentido histórico), em um contexto onde as pessoas dão valorizam o verdadeiro ideário do livro. Indicado via Facebook por Aldineide Pimenta Oliveira.
Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez – publicado em 1967
A narrativa se passa na aldeia de Macondo. Trata-se da solitária família Buendía, na qual todos os membros (e todos as gerações) foram acompanhadas por Úrsula, uma personagem centenária e uma famosa matriarca da história da literatura latino-americana. Aprendemos com o clássico do autor colombiano que todos os personagens padecem de solidão – não só pelo isolamento, mas pelo estado de espírito o qual eles são submetidos. Indicado via Instagram por @marisebaesso.
O diário de Anne Frank, de Anne Frank – publicado em 1947
Tão pequena e ousada, Anne Frank faz uma narrativa dos dilemas e desafios, entre medos e alegrias, dos dias que lutou junto com sua família judia pela sobrevivência – todos escondidos em um sótão de uma casa em Amsterdã. O contexto histórico se passa no Holocausto e a menina denuncia os horrores cometidos contra os judeus, tornando o livro um dos mais lidos do mundo. O diário de Anne Frank é uma leitura carregada de sentimentos e considerada uma das obras mais importantes do século XX. Indicado via Facebook por Ione Almada.
O sol é para todos, de Harper Lee – publicado em 1960
Clássico americano escrito por Harper Lee, o livro narra a história de Atticus – um correto e corajoso advogado – que assume um caso judiciário de um homem negro – acusado de estupro por uma mulher branca. O resultado é surpreendente. Aprendemos uma grande “lição de moral” – que tem atravessado as gerações e não é à toa que estima-se que a obra tenha vendido mais de 40 milhões de cópias em todo mundo desde o seu lançamento. Vale lembrar também que o título ganhou adaptação para o cinema com três prêmios Oscars, além do Pulitzer de Literatura para a autora em 1961. Veja também algumas curiosidades sobre a autora aqui! Indicado via Instagram por @veralucia2112.
Os Lusíadas, de Luís Vaz de Camões – publicado em 1572
Um verdadeiro poema épico da língua portuguesa, mergulhamos nas aventuras das viagens marítimas e descobertas das novas terras, povos, culturas e muito mais. A característica do antropocentrismo – com a exaltação da figura do homem – está em ênfase forte durante a obra. Somos convidados a acompanhar as navegações pelo caminho das índias e, assim, nos envolvermos com ideiais renascentistas, nacionalistas, cristãos, ufanistas, barrocos, clássicos e até líricos. Indicado via Instagram por @michelangelostargate.
A revolução dos bichos, de George Orwell – publicado em 1945
No auge da Segunda Guerra Mundial, o autor Orwell faz uma crítica a respeito das fraquezas humanas que levam à corrosão dos grandes projetos de revolução política. Numa visão da humanidade nada otimista, a obra tem um forte viés ideológico reducionista. Percebemos o sentido do próprio título ao relacionarmos os animais como personagens. De certo modo, a inteligência política que humaniza seus bichos é a mesma que animaliza os homens.Indicado via Facebook por Gustavo Bertoncello.
Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis – publicado em 1880
O que era um folhetim na Revista Brasileira se desdobrou em uma romance clássico. Trata-se de um narrador que decide contar sua vida – pasmem! – depois de morto. Mais uma vez, Machado de Assis nos surpreende com uma história enigmática e cativante. Segundo o autor, o que faz de Brás Cubas um personagem particular é o que ele chama de “rabugens de pessimismo”. há um sentimento amargo e áspero por trás da narrativa, que desafia todos os leitores com a fuga de padrões pré estabelecidos pela literatura. Indicado via Instagram por @julianapz_.
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