quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

ENQUANTO NO BRASIL OS FILHOS DO COISO DESTRUÍRAM PLACAS QUE TINHAM O NOME DELA >> Marielle Franco recebeu homenagem em Colônia, Alemanha

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Uma rua da cidade de Colônia amanheceu com o nome da vereadora e ativista dos direitos humanos, Marielle Franco, morta em março de 2018. Na placa dizia: “Marielle Franco Str.”. As fotografias foram tiradas por Tamara e compartilhadas nas redes sociais, como você pode ver aqui. Segundo Tamara
Como mulher negra, lésbica da favela, ela era uma esperança para todos, que não se sentiam representados por políticos brancos, masculinos, heterossexuais. Em Março de 2018, ela foi baleada na rua por desconhecidos. O caso não foi esclarecido até hoje.
No dia 14 de março de 2018, Marielle foi assassinada em um atentado ao carro em que se encontrava, quando voltava de um evento com jovens negras. O veículo foi atingido por 13 tiros, e o motorista, Anderson Pedro Gomes, também veio a falecer.
O caso de Marielle ainda gera revolta, pois o seu assassinato ainda não foi solucionado. Orlando Curicica, ex-PM que está preso na unidade federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, é considerado o principal suspeito pela morte de Marielle e Anderson. No entanto, ele diz ser inocente e afirma que foi forçado a assumir a autoria do crime.
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Quem foi Marielle Franco?

Marielle Franco era socióloga formada na PUC-Rio e mestre em Administração Pública pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Foi eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL, com 46.502 votos. Ela também foi Presidente da Comissão da Mulher da Câmara.
marielle francoAlém disso, Marielle trabalhou em organizações da sociedade civil como a Brasil Foundation e o Centro de Ações Solidárias da Maré (Ceasm). E coordenou a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), ao lado de Marcelo Freixo.
A sua morte repercurtiu pelas redes sociais desencadeando homenagens e manifestações pelas ruas do Brasil e no mundo.
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Últimas notícias sobre o Caso Marielle Franco

No dia 18 de dezembro de 2018, a polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu o ex-policial militar, Renato Nascimento Santos, suspeito de estar no carro que transportava o assassino de Marielle. Ele é apontado como integrante da milícia de Orlando Curicica, suspeita de ser o mandante da morte de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes.

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