segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

UM MUNDO PARA TODOS >> Papa pede compromisso para com o Pacto Global pela Migração

Na Praça São Pedro, encontravam-se as crianças do Centro dos Oratórios de Roma, das paróquias e as famílias de Roma para a bênção dos “Meninos Jesus”, que serão colocados nos presépios. O Papa recordou, com as palavras do profeta Sofonias, que os habitantes de Jerusalém “são chamados a se alegrar porque o Senhor revogou a sua condenação. Deus perdoou, não quis punir! Consequentemente, para o povo não há mais motivo de tristeza nem de desconsolo, mas tudo leva a uma gratidão alegre a Deus, que sempre quer resgatar aqueles que ama. E o amor do Senhor pelo povo é incessante”.
“Em uma aldeia perdida da Galileia, no coração de uma jovem desconhecida do mundo, Deus acende a centelha de felicidade para o mundo inteiro. E hoje – acrescentou Francisco – o mesmo anúncio é dirigido à Igreja, chamada a acolher o Evangelho para que se torne carne, vida concreta e diga à Igreja, a todos nós: ‘Alegra-te, pequena comunidade cristã, pobre e humilde, mas bela aos meus olhos, porque desejas ardentemente o meu Reino, tens fome e sede de justiça, teces com paciência tramas de paz, não segues os poderosos do momento, mas permaneces fiel ao lado dos pobres. E assim não tens medo de nada, mas seu coração está na alegria’. Se formos assim à presença do Senhor, nosso coração estará sempre na alegria”.
O que significa estar disposto a se interrogar? O Papa Bergoglio respondeu da seguinte maneira: “assim como aqueles que, após terem ouvido a pregação de João Batista, lhe perguntam: ‘Você prega. E nós, o que devemos fazer? O que devo fazer?’”. Esta pergunta, concluiu Francisco, “é o primeiro passo para a conversão que somos convidados a fazer neste tempo de Advento. Que cada um de nós se pergunte: ‘O que devo fazer?’”
“Na semana passada – disse o Papa depois do Angelus –, foi aprovado o Pacto Global pela Migração Segura, Ordenada e Regular em Marrakech, no Marrocos, que pretende ser um marco de referência para toda a comunidade internacional. Espero, portanto, que ela, também graças a este instrumento, possa agir com responsabilidade, solidariedade e compaixão para com aqueles que, por diferentes razões, deixaram o seu próprio país, e encomendo esta intenção às suas orações”.
Fonte: http://www.ihu.unisinos.br

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