Os avanços tecnológicos incorporados à agricultura a partir da chamada “Revolução Verde” têm possibilitado a expansão das fronteiras agrícolas e o expressivo aumento da produção agropecuária no mundo, mas à custa de graves consequências socioambientais. Suas práticas provocam desmatamentos, alterações drásticas dos ciclos hidrológicos, degradação contínua do solo e sua contaminação – como das águas e dos alimentos –, aquecimento global, perda da biodiversidade, entre outros.
O relatório Estado da Arte do Recurso Solo no Mundo (FAO; ITPS, 2015), aponta que cerca de 33% dos solos do mundo estão degradados. Erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação estão entre os principais problemas. Somente a erosão elimina entre 25 a 40 bilhões de toneladas de solo por ano, reduzindo significativamente a produtividade das culturas e capacidade de armazenar carbono, nutrientes e água.
Os processos naturais não renovam ou restauram a fertilidade do solo na velocidade da degradação resultante do modelo agrícola convencional, do que resulta, a cada dia, o aumento de solos menos férteis. Todos estes problemas têm impulsionado os próprios produtores à procura de alternativas para o estabelecimento de um sistema agropecuário mais sustentável.
É nessa direção que atua a engenheira florestal Maria Fernanda Magioni Marçal Ela vem se dedicando ao estudo da recuperação e restauração de ecossistemas degradados e a trabalhos que buscam alternativas ao modelo convencional de produção agrícola através do emprego dos denominados sistemas agroflorestais. Como o próprio nome sugere, estes são sistemas de produção agrícola e/ou pecuária que incorporam o componente arbóreo em seu desenho e propõem manejos baseados na sucessão de espécies, a exemplo da natureza. Entre as árvores podem ser cultivadas hortaliças, mandioca, banana e muitas outras espécies plantadas e colhidas em intervalos de tempo bem menores dos demandados para o corte da madeira. Dessa forma, diz Maria Fernanda, “o sistema não permanece inerte ao longo do tempo, mas torna-se periódica e constantemente produtivo, constituindo fonte de alimento e renda enquanto as árvores se desenvolvem. A ideia é que o solo fique mais rico ao longo dos anos, já que as práticas de manejo buscam a otimização dos recursos, assim como acontece na natureza”.
Diferentemente do que ocorre na monocultura, a diversificação das espécies proporciona um sistema mais equilibrado e o desenvolvimento de plantas mais saudáveis e menos suscetíveis a pragas e doenças, informa a autora.
Matéria completa: http://domtotal.com/noticia/1314655/2018/12/sistemas-agroflorestais-recuperam-solos-degradados/
O relatório Estado da Arte do Recurso Solo no Mundo (FAO; ITPS, 2015), aponta que cerca de 33% dos solos do mundo estão degradados. Erosão, salinização, compactação, acidificação e contaminação estão entre os principais problemas. Somente a erosão elimina entre 25 a 40 bilhões de toneladas de solo por ano, reduzindo significativamente a produtividade das culturas e capacidade de armazenar carbono, nutrientes e água.
Os processos naturais não renovam ou restauram a fertilidade do solo na velocidade da degradação resultante do modelo agrícola convencional, do que resulta, a cada dia, o aumento de solos menos férteis. Todos estes problemas têm impulsionado os próprios produtores à procura de alternativas para o estabelecimento de um sistema agropecuário mais sustentável.
É nessa direção que atua a engenheira florestal Maria Fernanda Magioni Marçal Ela vem se dedicando ao estudo da recuperação e restauração de ecossistemas degradados e a trabalhos que buscam alternativas ao modelo convencional de produção agrícola através do emprego dos denominados sistemas agroflorestais. Como o próprio nome sugere, estes são sistemas de produção agrícola e/ou pecuária que incorporam o componente arbóreo em seu desenho e propõem manejos baseados na sucessão de espécies, a exemplo da natureza. Entre as árvores podem ser cultivadas hortaliças, mandioca, banana e muitas outras espécies plantadas e colhidas em intervalos de tempo bem menores dos demandados para o corte da madeira. Dessa forma, diz Maria Fernanda, “o sistema não permanece inerte ao longo do tempo, mas torna-se periódica e constantemente produtivo, constituindo fonte de alimento e renda enquanto as árvores se desenvolvem. A ideia é que o solo fique mais rico ao longo dos anos, já que as práticas de manejo buscam a otimização dos recursos, assim como acontece na natureza”.
Diferentemente do que ocorre na monocultura, a diversificação das espécies proporciona um sistema mais equilibrado e o desenvolvimento de plantas mais saudáveis e menos suscetíveis a pragas e doenças, informa a autora.
Matéria completa: http://domtotal.com/noticia/1314655/2018/12/sistemas-agroflorestais-recuperam-solos-degradados/
Sem comentários:
Enviar um comentário