Para o presidente, governos estrangeiros influenciavam a política ambiental no Brasil. Ele afirmou ainda que deu um 'rotundo não' ao presidente francês sobre reunião com líder indígena.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (4) que, no passado, líderes estrangeiros influenciavam governos brasileiros a demarcar terras indígenas e quilombolas, e a ampliar áreas de proteção ambiental, o que, segundo ele, dificultava o progresso do país.
O presidente deu a declaração em um café da manhã, no Palácio do Planalto, com a Frente Parlamentar da Agropecuária, conhecida no Congresso Nacional como bancada ruralista.
Ao discursar no café, Bolsonaro relembrou os encontros que teve na semana passada em Osaka, no Japão, durante a cúpula do G20, com o presidente da França, Emmanuel Macron, e com a chanceler alemã, Angela Merkel.
Segundo Bolsonaro, as conversas sobre meio ambiente com os líderes estrangeiros confirmaram o que ele “pensava no passado”.
"O que senti agora, em Osaka no Japão, por parte especial de dois chefes de Estado, é uma coisa que confirmou o que eu pensava no passado, o que eles pensam ao nosso respeito”, disse Bolsonaro.
“Esses dois [Macron e Merkel], em especial, achavam que estavam tratando com governos anteriores, que, após reuniões como essas, vinham para cá e demarcavam dezenas de áreas indígenas, demarcavam quilombolas, ampliavam área de proteção, ou seja, dificultavam cada vez mais o nosso progresso aqui no Brasil”, completou.
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