terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O natal se aproxima e preciso que enquanto Cristãos, lembremos disso!

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A CONVICÇÃO GOLPISTA >> E o pato do golpe quem está pagando é o povo!

O JUDICIÁRIO...
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E POVO!
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Agência Nacional da Águas - ANA define novas regras para operação de reservatórios do São Francisco


Hidrelétrica de Xingó (AL/SE)

Nesta quinta-feira, 7 de dezembro, a Agência Nacional de Águas (ANA) publicou no Diário Oficial da União a Resolução nº 2.081/2017, que define novas condições para operação do Sistema Hídrico do Rio São Francisco, que é formado pelos reservatórios de Três Marias; Sobradinho; Itaparica; Moxotó; Paulo Afonso I, II, III, IV; e Xingó. Tendo em vista a atual condição hidrometeorológica e de armazenamento do Sistema, a Agência precisará emitir comunicado para que a Resolução entre em vigor. Além disso, as recomendações da ANA previstas no documento serão realizadas por meio de comunicados. 
As novas condições de operação propostas têm como objetivo atender à necessidade de adaptar o Sistema Hídrico a um novo referencial hidrometeorológico, reconhecendo a importância dos impactos das mudanças climáticas sobre os recursos hídricos. As novas regras também visam ao compartilhamento dos recursos hídricos inspirado nos princípios do aproveitamento múltiplo, racional, harmônico e integrado e a importância de se garantir a segurança hídrica da bacia do rio São Francisco em sua área de influência.
Dentre as condições de operação estabelecidas na Resolução nº 2.081 está a operação bem definida em período úmido (de dezembro a abril) e período seco (de maio a novembro). Com isso, o rio passa a ter vazões mais condizentes à sazonalidade natural das estações. Pelas novas regras, os reservatórios de Três Marias, Sobradinho e Xingó deverão respeitar respectivamente os valores de 100m³/s, 700m³/s e 700m³/s como suas vazões mínimas médias diárias. Para Três Marias e Sobradinho a Resolução da ANA estabelece três faixas de operação (normal, atenção e restrição), que serão baseadas nos volumes acumulados e deverão balizar a operação dos reservatórios.
O documento prevê a utilização de pulsos de vazão dos reservatórios de Três Marias (MG) e Xingó (AL/SE) para atendimento de lagoas marginais e ictiofauna (peixes). Esta medida deverá ser programada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) após recomendação da ANA e depois de ouvir o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
O processo de formulação da proposta de resolução sobre as condições de operação do Sistema Hídrico foi colaborativo e envolveu especialistas da ANA, representantes de órgãos gestores de recursos hídricos dos estados da calha do rio São Francisco e dos setores de navegação, meio ambiente, agricultura e energia.
Crise hídrica na bacia do São Francisco 
Desde 2012, a bacia do rio São Francisco vem enfrentando condições hidrometeorológicas adversas, com vazões e precipitações abaixo da média histórica. Este processo tem resultado na queda dos níveis de armazenamento dos reservatórios da região. A necessidade de preservar o estoque de água disponível nos reservatórios tem levado a ações de redução das vazões mínimas liberadas pelas barragens para atendimento aos usos múltiplos da água, especialmente o abastecimento público. Estas medidas foram autorizadas pela ANA, em articulação com o ONS, por intermédio de resoluções específicas. O IBAMA emitiu autorizações especiais para esta finalidade. 
Atualmente está em vigor a Resolução ANA n° 1.943/2017, que autoriza, até 30 de abril de 2018 a redução da vazão mínima liberada dos reservatórios dos aproveitamentos hidrelétricos de Sobradinho (BA) e Xingó, no rio São Francisco, de  1.300 m³/s para média diária de 550 m³/s e instantânea de até 523 m³/s. Além deste documento, o IBAMA expediu à Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) a Autorização Especial nº 12/2017, de 7 de agosto, para executar testes de redução da vazão defluente na UHE Xingó até o limite de 550 m³/s. 
Caso as medidas de diminuição das vazões mínimas não tivessem sido implementadas, Sobradinho teria esgotado seu volume útil em novembro de 2014. Como consequência, a operação do maior reservatório da bacia passaria a ser efetivada sob severa restrição de liberação de água, comprometendo o atendimento dos usos do recurso por parte dos usuários que captam no lago de Sobradinho e no trecho do reservatório até a foz do rio São Francisco.

ESCRAVIDÃO MODERNA >> Os "efeitos" da tal reforma trabalhista

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segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

"LULA: A HORA EXIGE MAIS QUE PALAVRAS DE ORDEM!

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NOTA DO BLOG: Mediante a possibilidade real de mais uma vitória de Lula sobre a direita golpista, como tem comprovados todas as inúmeras pesquisas realizadas pelos diversos institutos...

Segue abaixo o excelente o testo escrito hoje por Tereza Cruvinel:
Lula consolidou-se na dianteira e o golpismo recrudesceu.
Está aí o roteiro para tirá-lo da disputa, depois de um julgamento acintosamente cronometrado com este objetivo.
Agora também é preciso mais que palavras de ordem mas Lula já fez a parte dele.
Se tivesse se omitido, se não estivesse percorrendo o país dizendo as verdades que pautarão a disputa, o TRF-4 estaria seguindo no passo lento de sempre.
A defesa da democracia agora é tarefa não apenas do PT mas de todo o campo democrático e progressista, de cada brasileiro inconformado com o esbulho da eleição livre, em que todos possam concorrer.
Não basta preparar um ato para Porto Alegre no dia 24 de janeiro, durante o julgamento.
A tal mobilização permanente aprovada pelo PT precisa se traduzir em atos diários até lá, em denúncias internacionais, na formação dos comitês de defesa da candidatura, em agitação e propaganda constantes contra o tapetão que vem sendo urdido pela coalizão entre Judiciário, mídia, mercado e partidos governistas.
As outras forças de esquerda – PDT, PC do B e PSOL – não podem se limitar à defesa do “direito” de Lula ser candidato.
Se não tiverem a grandeza da unidade nesta hora, serão todos esmagados pelo trator de esteira.
Não é fácil, os canais com a população estão bloqueados pelo monolitismo da mídia, a conjuntura e a crise são desmobilizantes, e ainda tem o climão do final de ano, e depois as férias, o verão...
Mas a hora é grave e o tempo urge.
Lula tem o apoio decidido de cerca de 35% do eleitorado e há uma boa fração de eleitores não direitistas, ou não anti-petistas, que admitem votar nele.
A estes últimos, principalmente, é preciso esclarecer que ele não será julgado por um tríplex que não possui mas porque, vitorioso, será o coveiro do programa golpista que vem comprometendo o futuro do país, revogará as políticas anti-povo e reverterá o entreguismo sintetizado na abdicação do pré-sal.
Lula será julgado pelo que já fez e pelo que está prometendo fazer:
um novo mandato mais ousado, com referendo revogatório das reformas de Temer, com uso parcial das reservas para retomar os investimentos públicos, incluir novamente os pobres na economia e propiciar a verdadeira retomada do crescimento e da prosperidade.
Vem desafiando os rugidos do mercado.
A coalizão golpista não tem sequer um candidato único e competitivo mas para impedir Lula irá mais longe, forçando, com a mão do Judiciário, uma exclusão que no futuro suscitará uma pergunta espantosa, como aquela que nos fazemos ainda hoje diante do julgamento de Sócrates e de outros que foram condenados não pelo que realmente fizeram, mas porque precisavam ser eliminados com uma aparência de legalidade: “como foi possível?”.
Para que não seja possível, não bastam palavras de ordem."

IBGE E O RETRATO DAS MÚLTIPLAS DESIGUALDADES NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

Em levantamento estatístico inédito do IBGE (1) sobre mobilidade educacional foi publicado hoje (15/12/2017) e evidencia a forte correlação empírica entre o nível de escolaridade dos pais e o nível de escolaridade dos filhos, confirmando a tese da “reprodução cultural da desigualdade” exaustivamente investigada por sociólogos e sociólogas, dos quais se destacou Pierre Bourdieu na França, e no caso do Brasil, o sociólogo potiguar Jessé Souza.
Bourdieu (2) em estudo empírico clássico sobre a formação dos gostos culturais da população da França mostrou que a desigualdade social é moldada não somente por determinantes econômicos (renda, ocupação profissional e patrimônio material), mas também por determinantes culturais, a exemplo dos modos de percepção, comportamento, gostos, julgamentos e sentimentos adquiridos bem antes da escola, em especial, nas experiências de interação com os pais. Noutros termos, Bourdieu demonstrou empiricamente que existiam diferenças de processos de aprendizagem cultural entre jovens oriundas de famílias de classe médias e classes médias altas, e jovens oriundos de famílias das classes populares. E que essas diferenças nos processos de aprendizagem resultavam em pontos de partida desiguais na educação escolar. Enquanto os jovens das classes médias e altas ingressavam na escola com atitudes comportamentais tais como disciplina corporal, capacidade de concentração e reflexão abstrata, os jovens das classes populares ingressavam na escola, carentes dessas “disposições corporais” importantes e necessárias para a aquisição bem sucedida dos conhecimentos e práticas escolares.  Bourdieu deu o nome de “capital cultural” a esse conjunto de “disposições mentais e corporais” adquiridas principalmente via ações psicossomáticas e corporais durante a socialização familiar, e que constituem a pré-condição social de aquisição bem sucedida do “capital escolar”, este último, conjunto de disposições culturais “secundárias” adquiridas durante a própria educação escolar. Esse capital cultural ou “capital cultural herdado” é, segundo acreditava Bourdieu, o determinante cultural que, em conjunto com outras espécies de “capital”  (econômico e social), atua na produção e reprodução social das desigualdades de classes das sociedades modernas.
No Brasil, o sociólogo potiguar Jessé Souza (3) tem se destacado por apresentar pesquisas semelhantes acerca das condições de produção e reprodução da desigualdade social em nosso país. Com a diferença de acrescentar o peso da variável “macro” da “sociabilidade escravocrata” que atua como passado institucional do período colonial que ainda pesa sobre a dinâmica de desigualdades sociais do presente no Brasil. Outros estudiosos da desigualdade brasileira como Adalberto Cardoso (4) e Marta Arretche (5) também tem apontado a inércia histórica da desigualdade social brasileira. Mesmo as pesquisas de Marta Arretche e colaboradores que se mostram mais otimistas e apontam mudanças e melhorias nas taxas de desigualdades nos últimos 50 anos, também evidenciam a interdependência estrutural entre as variáveis de classe, gênero e raça na permanência das desigualdades do país.
No “retrato” mais atualizado das múltiplas desigualdades do Brasil, os dados “quanti” do IBGE também apontam na direção do papel decisivo da socialização familiar na trajetória escolar dos filhos. Esse estudo quando cruzado com aqueles outros estudos longitudinais anteriormente mencionados tendem a confirmar que a correlação existente é também de causalidade.  
Segundo o mesmo estudo do IBGE, aproximadamente 59 milhões de brasileiros vivem na chamada linha de pobreza (classificação conforme o Banco Mundial). Também foi apontado que a taxa de empregos com vínculo formal alcançou os níveis mais baixos no ano de 2016.  Outro dado empírico importante apontado pelo estudo do IBGE é a significância estatística das variáveis de gênero e raça na composição da população econômica mais vulnerável do Brasil. Pretos e pardos, juntos, totalizam 78,5% dentro dos 10% da população com os menores rendimentos do país. Além disso, em 2016, pretos e pardos eram 62,6% da população desocupada e também a maior proporção dos trabalhadores sem carteira (21,8%). Em relação ao universo interno dos 61, 2% dos trabalhadores formais em 2016, também a pretos e pardos se encontram pior posicionados que os brancos, constituindo 54,6% dos trabalhadores formais contra 68,6% de trabalhadores brancos formais.
Sobre como se comporta a variável de “gênero”, as mulheres com trabalhos formais tem rendimento equivalente a 76% dos rendimentos dos homens, assimetria de gênero dos rendimentos que também se reproduz nas ocupações profissionais informais. Finalmente, o estudo apresenta também indicadores sociais referentes aos jovens e aos territórios do país, destacando, por exemplo, que a população jovem foi a mais atingida com a crise de 2016 e os estados do Piauí e do Acre como sendo os territórios onde se encontram mais de 10% da população residindo em domicílios sem banheiros em 2016.
De modo geral, o estudo do IBGE confirma o peso da socialização familiar e da interdependência estrutural entre classe, gênero e raça na produção e reprodução das desigualdades existentes no Brasil. Uma nova e importante fonte de consulta para especialistas, formuladores de políticas públicas e, principalmente, para a população brasileira conhecer mais sobre os dilemas sociais de seu país. Ou enfrentamos esses dilemas de civilização em nossa sociedade ou continuaremos a ser uma das sociedades mais injustas e desiguais do mundo.
1)As informações do IBGE sobre as múltiplas desigualdades do Brasil foi publicado no estudo “Síntese de indicadores sociais” (SIS) e pode ser acessado no seguinte endereço:https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/18824-sintese-dos-indicadores-sociais-um-em-cada-quatro-jovens-do-pais-nao-estava-ocupado-nem-estudava-em-2016.html
2) “A Distinção” (Editoras Zouk/EDUSP, 2007) foi considerado na década de 1970 como o mais importante estudo em ciências sociais sobre os mecanismos sociais de produção e reprodução das desigualdades em países do Atlântico Norte como a França.
3) A obra “A Ralé Brasileira” (Editora UFMG, 2009) tornou-se um “clássico contemporâneo” sobre os efeitos da socialização familiar na produção e reprodução de desigualdade brasileira.
4)  “A construção da sociedade do trabalho no Brasil” (Editora FGV, 2010)
5) A obra “Trajetórias das desigualdades” (Editora UNESP, 2015) talvez seja o estudo mais profundo e detalhado sobre as trajetórias da desigualdades do Brasil já feito na última década. Sobretudo, pelo enfoque multidimensional das desigualdades.

Divulgada alista de aprovados para os Cursos Integrados Nível Médio no Campus do IFRN Lajes

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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

BOA AÇÃO >> Coordenadoria de Bibliotecas da UEPB lança campanha que converte multas em doação de alimentos

Para incentivar a regularização acadêmica de alunos da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) que estão com pendências no Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB), a Coordenadoria de Bibliotecas da Instituição lançou uma campanha que tem como objetivo beneficiar os usuários que estão em situação irregular, ao mesmo tempo que visa ajudar uma instituição de caridade. Entre os dias 18 e 22 de dezembro, os alunos poderão reverter a multa por atraso na devolução dos livros entregando pacotes de leite em pó ou alimentos não perecíveis.
Essa iniciativa foi tomada uma vez que o SIB possui um grande número de inadimplência entre seus usuários, de forma que a grande maioria possui dificuldades financeiras para quitar seus débitos. A regularização no sistema é fundamental, já que todos os usuários que apresentam pendências com o Sistema Integrado de Bibliotecas ficam impedidos de utilizar os serviços de empréstimo nas 16 bibliotecas da UEPB e ainda não podem solicitar a declaração de Nada Consta pelo período em que a pendência perdurar.
Para regularizar sua situação, o estudante deve se dirigir à biblioteca onde realizou o empréstimo do livro, entregá-lo com a quantidade respectiva de alimentos e assim promover a quitação do débito. Essa iniciativa tem como objetivo restituir o acesso total aos serviços oferecidos pelas bibliotecas aos seus usuários, bem possui cunho social e solidário. A instituição que receberá os alimentos arrecadados durante a campanha será conhecida nos próximos dias.
Confira abaixo a tabela de reversão de valores da multa solidária:

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

VITÓRIA DA EDUCAÇÃO >> Paulo Freire permanece merecidamente como Patrono da Educação Brasileira.


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Paulo Freire é respeitado e permanece merecidamente como Patrono da Educação Brasileira.
As educadoras e os educadores brasileiros venceram.
Paulo Freire é mantido como Patrono da Educação Brasileira.

A deliberação ocorreu hoje, na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado Federal.

Senadora Fátima Bezerra PT/RN encerrou a tramitação da sugestão legislativa proposta pelo MBL.

Mais uma vitória nossa contra o Escola sem Partido e o obscurantismo!
Daniel Cara, coordenador geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e membro do Coletivo Paulo Freire por uma Educação Democrática!

POLÍTICA ESTADUAL...

Julianne Faria entrega presidência do PSD Mulher no RN e pede desfiliação do partido

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A ex-secretária de Assistência Social, Julianne Faria, entregou a Presidência do PSD Mulher no Rio Grande do Norte e ainda pediu desfiliação do partido presidido no Estado pelo governador Robinson Faria.

Na semana passada, Julianne já tinha entregado o cargo de Secretária durante a madrugada da quinta-feira (07), provocando a reforma no secretariado do Governo Robinson.

Vagner Araújo foi o substituto de Julianne na Secretaria.



O CÚMULO DO ABSURDO! >> José Adécio homenageia Luiz Almir com o Mérito Cultural “Câmara Cascudo”

Luiz Almir homenageado pelo Mérito Cultural “Câmara Cascudo”. Parece piada, mas é pura realidade!
É tudo igual, aqui, lá e acolar... Quem faz cultura de verdade e que se nega ao apadrinhamento político fica esquecido...




PT confirma candidatura própria ao Governo do Estado do RN

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O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu que terá candidatura própria ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte nas eleições 2018. O nome da senadora Fátima Bezerra, poderá ser escolhido pelo diretório para disputar o governo. No encontro do Diretório Estadual, no ultimo sábado (9), foi extraído um documento à população, em que critica o governo Robinson Faria (PSD), defende mudanças e confirma candidatura própria.
Leia:
“O RN atravessa uma grave crise, aprofundada pelo modelo de gestão praticado pelo atual Governador e sentida principalmente pela sua população pobre, pelos jovens e negros/as, além de setores representativos do Estado, como os servidores públicos. Em resposta à atual conjuntura, o Governo se exime da sua responsabilidade relacionada a esses segmentos e impõe medidas que beneficiam exclusivamente pequenos grupos já privilegiados;

LIÇÃO DE VIDA >> Pena que aqueles que tem o dinheiro como centro do mundo não entenderão ou simplesmente discordarão...

EFEITOS DAS REFORMAS DE TEMER >>Sobre a atual onda de demissões em massa de profissionais de educação superior na Estácio e na UnP


Fonte: http://www.cartapotiguar.com.br/
Penso que dois raciocínios dos mais toscos acionados para defender determinadas posições são os do tipo naturalista “sempre foi assim” e do tipo mais subjetivista “comigo foi assim”. No exemplo das demissões em massa de profissionais de educação, não faltou entendidos a defender a violência da precariedade com a justificativa economicista rasteira da “sazonalidade” das práticas de demissão. Argumento naturalista este que não resiste a dois dados empíricos nada negligenciáveis: a demissão de professores e professoras com mais de 10 anos de casa e a proposta de recontratação dentro do novo regime trabalhista em vigor. Contra essas generalizações mais rasteiras do senso comum, é sempre bem vindo um pouco do choque de realismo objetivo.
Não foi por falta de avisos de estudiosos no tema das relações de trabalho. Com a crescente flexibilização das relações contratuais, logo seriam também as classes médias letradas a sentirem a “erosão” de seus padrões de vida. Não se tratavam de discursos especulativos ou apocalípticos sobre as mudanças no mundo do trabalho, mas conhecimentos científicos embasados em pesquisas comparativas com outros países que também vivenciaram no passado experiências de flexibilização das leis trabalhistas (em especial, Espanha, França e Inglaterra). Nesses países, as condições materiais de vida não tornaram-se melhores para as classes médias, muito menos para as classes trabalhadoras. E as taxas de emprego não retornaram aos índices anteriores ao processo de flexibilização. O que houve objetivamente foi uma pauperização crescente das classes médias e o aumento dos indicadores de desigualdade. Paralelo a essa pauperização e desigualdade, também aumentaram as demandas pelos serviços de assistência social, assim como também uma explosão nos indicadores de “anomia” (desestruturação familiar, aumento de suicídio, delinquência juvenil e adoecimento no trabalho).
Conforme reportagem do EL PAÍS (1) publicada no início deste mês de dezembro de 2017,  a Espanha, país que serviu de modelo para a reforma trabalhista implementada no Brasil, vive hoje um sério problema de empobrecimento crescente de sua classe média. Pior, com desdobramentos dramáticos e perversos na vida cotidiana de muitas de suas famílias. Por causa da crescente precarização do trabalho e da escassez de empregos estáveis, mães e pais de família encontram dificuldades de conciliar carreiras profissionais e a gestão da vida familiar doméstica. Aliás, para muitas e muitos, a noção de “carreira profissional” é cada vez mais uma experiência rara, diante do predomínio dos contratos temporários. Sem encontrar condições objetivas de conservação material da família, é possível que a opção de constituir uma família sem filhos torne-se um horizonte mais desejável para muitos casais.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

PARABÉNS TÁRCIO ARAÚJO >> Mais um prêmio comprovando o grande trabalho


Vale aqui o  registro de mais esse prêmio como reconhecimento pelo belíssimo trabalho que esse amigo lajense vem tendo por seu na área do jornalismo. Dessa vez foi prêmio de jornalismo do Ministério Público do RN 2017. Reportagem vencedora aborda o Estatuto do Idoso. 

Tárcio Araújo que, quem o conheceu quando o mesmo morava aqui em Lajes, sempre trouxe consigo esse sonho de atuar no campo do jornalismo.

Foi atrás de seu sonho,  lutou e conseguiu concretizá-lo, e ainda de forma mais brilhante, vem se destacando a cada ano nesse segmento da comunicação que sabemos ser bastante concorrido e só conseguem destaque realmente aqueles que realmente são bons.

Parabéns amigo Tárcio que suas conquistas sejam exemplos a serem seguidos por nossa juventude.

SAÚDE >> Confira os mitos e verdades sobre diabetes


diabetes-mitos-verdades

O diabetes tipo 1 é mais grave que o tipo 2.

Não. A gravidade não depende do tipo. A diferença é que o uso da insulina começa mais cedo para controlar a diabetes do tipo 1.  

Diabetes tipo 2: saiba como lidar: 
 
A disfunção erétil em diabéticos está ligada ao uso de insulina.
Não, ao contrário. A insulina, quando necessária, controla o diabetes, evitando complicações. Em geral, a impotência está ligada ao descontrole da doença.
 
Comer muito açúcar causa diabetes.
Não. O tipo 1 é causado por fatores genéticos e desconhecidos e o tipo 2, por fatores genéticos e estilo de vida. Porém, uma dieta rica em açúcar e em gordura leva ao aumento de peso, que pode conduzir ao diabetes.
 
Diabéticos não podem ingerir açúcar.
Não. Ter diabetes não significa que você tem que parar de comer açúcar. Pessoas com diabetes devem seguir uma dieta saudável e equilibrada, que seja baixa em gordura, sal e açúcar.
 
Pessoas com diabetes devem comer “alimentos para diabéticos”.
Não. Muitos alimentos voltados para diabéticos são geralmente ricos em gordura. Por isso, não devem ser consumidos em excesso. O melhor é manter uma dieta saudável e equilibrada.
 
Diabéticos não podem comer uvas, mangas e bananas.
Não. Há quem pense que, por essas frutas serem muito doces, não são apropriadas para quem tem diabetes. Na verdade, todas as frutas são escolhas saudáveis para os diabéticos, dentro de uma dieta equilibrada.
 
Pessoas com diabetes tipo 2 que precisam começar a tomar insulina não estavam cuidando da doença direito.
Não. O diabetes tipo 2 é uma doença progressiva. Com o passar do tempo, o organismo produz gradualmente menos da sua própria insulina e os medicamentos orais podem se tornar insuficientes para manter os níveis de glicose no sangue normais.
 
O diabetes tipo 2 afeta apenas as pessoas obesas.
Não. Embora esteja associado ao excesso de peso, há muitas pessoas magras e com diabetes.
 
Pessoas com diabetes ficam cegas.
Não. Diabéticos que controlam a pressão arterial, o peso e a glicemia e que param de fumar diminuem bastante suas chances de desenvolver complicações.

FAO alerta para aumento da degradação dos solos a nível mundial


Dia Mundial do Solo comemora-se nesta terça-feira; degradação do solo já obrigou migração de 10 milhões de pessoas no mundo; agricultores devem produzir 49% de alimentos a mais até 2050 para resolver o problema.
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, FAO, alerta para o aumento da degradação dos solos, a nível mundial, devido às práticas inadequadas de manuseamento da terra. Segundo a FAO, aproximadamente 33% dos solos globais são degradados.
O alerta foi lançado por ocasião do Dia Mundial do Solo, que se comemora esta terça-feira, sob lema “Cuidar do planeta começa a partir do solo”.

Papel essencial

Em nota, a FAO e a Parceria Global Soil lembram que as práticas inapropriadas e a pressão do ser humano estão a intensificar a degradação dos solos, apesar do papel essencial que o solo desempenha nos meios de subsistência humana.
Segundo estimavas da organização, mais de 10 milhões de pessoas já abandonaram os seus países de origem devido a questões ambientais como a seca, erosão do solo, desertificação e desmatamento.
Até 2050, a população mundial deverá atingir os 9 mil milhões, o que obrigará os agricultores a produzirem pelo menos 49% de alimentos sob um clima cada vez mais variável e difícil de prever.
O Dia Mundial do Solo é comemorado anualmente a 5 de dezembro como forma de chamar  atenção para a importância de se defender o manuseamento sustentável dos recursos do solo.

LUTA POR RECONHECIMENTO >> II Encontro das Comunidades Quilombolas do Sertão Cabugi

No dia 09 de dezembro de 2017, sábado, foi realizado o II ENCONTRO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS DO SERTÃO CABUGI, na comunidade de Aroeira, em Pedro Avelino. Estiveram presentes, representantes de mais duas comunidades quilombolas (O Curralinho e Cabeço dos Mendes, de Afonso Bezerra), os antropólogos Geraldo Barboza (articulador do Evento) e André Garcia (INCRA), Andreia Silva (Representante da Coordenação Nacional de Comunidades), Raimundo Costa (SEARA), Raimundo Melo e Sérgio (RPTV), Mery Regina (COEPPIR), Juliane Ribeiro (Conselho Estadual de políticas de Promoção da Igualdade Racial do RN) e autoridades locais.

Como ocorreu no I Encontro foi sugerido pela representante da Coeppir-RN a necessária criação de um órgão municipal responsável pela Igualdade Racial e o Conselho Municipal de Igualdade Racial. Isto cria condições para o Município aderir ao Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial e ter acesso aos Programa Brasil Quilombola. Na sequência de informes, a fala do representante da SEARA confirmou a entrega dos títulos de terra; que, proporcionam condições legais para acesso às políticas públicas que exigem certificação sobre propriedade.

Foi anunciada a data do III ENCONTRO, na comunidade de CURRALINHO, em Afonso Bezerra, no dia 20 de janeiro de 2018. E o IV ENCONTRO, na comunidade do Livramento, em Angicos.

O Objetivo final destes quatro eventos é fomentar um consenso e articulação comum entre as quatro comunidades. Como resultados, a médio e longo prazo se espera a articulação destas comunidades com redes locais e políticas públicas pertinentes à sua condição de COMUNIDADE TRADICIONAL. Até 2016 era somente uma comunidade certificada. Agora, são duas certificadas e uma em processo final de certificação. Resta, somente uma delas para organizarmos as comunidades quilombolas do território Cabugi.

Atenciosamente,
Geraldo Barboza de Oliveira Junior. - Antropólogo

Vejam abaixo mais algumas imagens desse evento:

SOMOS TODOS UERN >> Solidariedade à luta contra o sucateamento da UERN!


domingo, 10 de dezembro de 2017

REFLITAMOS >> O retrocesso que essa dita "reforma da previdência" se realmente vier a ser aprovada nos trará...

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Exposição destaca cotidiano de jovem periférico de Natal

Marginalizados, caricaturados e vítimas de preconceito, os chamados “pintas” é o tema de um dos 22 projetos que compõe a exposição “Multiverso Fotógráfico”. Denominada de “O pinta natalense”, a produção foi idealizada pela fotógrafa Meysa Medeiros e serviu como trabalho de conclusão de curso da universidade.
De acordo com Meysa,  as vestes peculiares, os gestos, gírias e gosto musicais são abordados no ensaio humanista de uma maneira sem esteriótipos. “De forma preconceituosa tendem a defini-los como bandidos”, afirma. Porém, seu trabalho apresenta os “pintas” como um estilo de vida, uma visão de mundo, assim como os são os punks, góticos, emos, veganos etc. 

COIMPE POLO ASSÚ >> Nesta segunda, 11/12 acontecerá mais uma Conferência Intermunicipal Popular de Educação


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Em virtude do governo golpista através do MEC não querer realizar a CONAE (Conferência Nacional de Educação), que deveria acontecer em 2018 e que junto a isso ainda esse ano, deveriam já ter acontecido as conferências regionais e estadual de Educação como etapas preparatórias para a CONAE - 2018. Esse foi mais um retrocesso que mostra a forma antidemocrática como o governo Temer vem agindo, a ponto de ter destituído de forma autoritária o Fórum e também o Conselho Nacional de Educação, que eram instâncias essenciais nos debates e nas representações da sociedade civil junto ao MEC.

Mediante mais esse descaso com a Educação, os movimentos sindicais e sociais ligados à Educação estão promovendo em 2018 a Conferência Nacional Popular de Educação como forma de resistir e lutar para garantir as conquistas que foram aprovadas no PNE e que são essências para o desenvolvimento da Educação em todos os seus níveis.

Dessa vez acontecerá uma dessas conferências, a COIMPE (Conferência Intermunicipal Popular de Educação), que em nível regional (Pólo Assú) tem a função de discutir os desafios  que os municípios vem enfrentando para a efetivação de seus PME's.