por Equipe Na Boca do Mundo
Uma nova espécie de caranguejo, nativo de águas profundas da costa do Ceará e Rio Grande do Norte, foi descoberto por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Regional do Cariri (URCA).
Os responsáveis pela descoberta, Marcos Tavares, da USP, e Allyson Pinheiro, da URCA, deram o nome científico de “Chaceon linsi” à nova espécie, em homenagem ao biólogo e professor Jorge Eduardo Lins de Oliveira, do Departamento de Oceanografia e Limnologia (DOL) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
O artigo que atesta a identificação do crustáceo nordestino como uma nova espécie foi publicado em novembro deste ano no jornal científico ZOOTAXA, especializado na taxonomia zoológica, um ramo da biologia que trabalha na nomenclatura de animais. O periódico é produzido e impresso na Nova Zelândia, mas também possui uma versão digital na rede mundial de computadores (http://www.mapress.com/zootaxa).
Sobre o nome da nova espécie, o artigo diz: “nomeado em homenagem ao nosso colega e amigo Jorge Eduardo Lins de Oliveira (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), em reconhecimento de suas contribuições à oceanografia e biologia da pesca no nordeste do Brasil”.
Jorge Eduardo Lins disse sentir-se extremamente honrado com a homenagem: “para mim, é uma honra ter meu nome perpetuado em uma espécie de caranguejo”.
Segundo ele, os caranguejos da nova espécie vivem em águas profundas, com temperaturas entre 2°C e 5°C, e chegam a pesar até 3kg. Esse tipo de caranguejo já vem sendo explorado comercialmente pelos Estados Unidos e por alguns países da África, mas a espécie ainda não era reconhecida pela ciência.
Sobre Jorge Eduardo Lins de Oliveira
O professor Jorge Eduardo Lins de Oliveira é graduado em Biologia, doutor em Biologia Marinha pela Université Pierre et Marie Curie - Paris 6, e professor do Departamento de Oceanografia e Limnologia da UFRN. Atualmente ocupa o cargo de Superintendente da Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), vinculada à UFRN
Fonte:UFRN.
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