Patrício Pitbull foi um dos atletas formados por Bruno Gouvea.
Foto: Artur Dantas
No último domingo, o cenário das lutas do Rio Grande do Norte ficou mais triste com a partida inesperada do mestre Bruno Gouvea. Nesta quarta-feira (4), os alunos e amigos do “Gordinho”, como é carinhosamente chamado pelos mais próximos, fizeram uma homenagem carregada de emoção no lugar preferido do treinador, o tatame da academia Pitbull Brothers. Em conversa com o blog Nocaute, Patrício Pitbull falou sobre o amigo que ensinou os primeiros passos dele nas artes marciais, da continuidade do trabalho da academia e da preparação para luta contra Pat Curran, na disputa de título dos penas do Bellator.
Blog Nocaute: Com o falecimento de Bruno Gouveia, como ficam os treinamentos da Pitbull Brothers de agora por diante?
Patrício Pitbull – Infelizmente, teve esse ocorrido com a nossa equipe e eu senti muito por isso, sentimos pela família de Bruno e estamos bastante solícitos com essa situação, mas temos que dar continuidade ao trabalho dele. Essa academia funciona hoje porque Bruno quis que ela funcionasse. Eu estava distante de Natal, Bruno levantou essa bandeira no RN para preparar grandes atletas para poder brigar mundo afora. Com o falecimento de Bruno, não podíamos deixar que isso morresse com ele, já que a maior vontade dele era que continuássemos treinando, nesse caminho. Então, a primeira pessoa que veio na cabeça dos principais lutadores da academia foi o cara que inseriu Bruno no esporte, que é Netinho Pegado, pai de Renan Barão, que tá vindo aqui agora para ajudar a equipe. Ele será bem vindo e os treinos já estão acontecendo. Hoje foi o primeiro treino em homenagem a Bruno Gouvea e acredito que o trabalho dele começou agora. Agora é que ele (Bruno) vai começar a ser reconhecido.
Blog Nocaute – Inúmeras pessoas no Brasil se sensibilizaram com a partida repentina de Bruno Gouvea, inclusive outros treinadores se manifestaram sobre isso, como o próprio Jair Lourenço, que disse ser adversário, mas não inimigo do lutador, ressaltando seu caráter. Há como dimensionar a perda dele para o esporte?
Patrício Pitbull – A morte de Bruno foi irreparável. Quando me dei conta de que Bruno não estava mais ao nosso lado, não sabia mais o que fazer porque ele me treinou desde antes da minha primeira profissional. Ele foi o cara que me ensinou a andar no ringue. O primeiro soco, chute, como caminhar, a brigar, de ter coragem, que era o que ele mais falava. Bruno foi a pessoa mais confiante que eu conheci. Acho que nunca vi Bruno ser pessimista e não estou falando isso porque ele morreu. Quem conheceu sabe que se você fosse lutar contra Mike Tyson ele apostava a vida que o lutador ia nocautear, ia ganhar. Esse era o pensamento que a gente leva. A vida dele era a luta, formar lutadores e a maior homenagem que podemos dar a ele é continuar o trabalho que ele deixou. Isso é muito importante para mim. Estou distante de Natal, vivo no Rio de Janeiro em treinamento e tem uma legião de lutadores que merecem esse apoio e nada mais justo do que dar continuidade do trabalho de Bruno Gouvea.
Blog Nocaute – Mudando um pouco de assunto, Pat Curran venceu Joe Warren e agora enfrenta você na disputa pelo título dos penas. Já existe alguma data para o confronto acontecer?
Patrício Pitbull – A previsão era para lutarmos em maio, mas ele teve uma lesão na perna e vai ficar um pouco mais para frente porque ele está demorando para fazer o exame médico, mas o Bellator está pressionando para ele se consultar e voltar aos treinos. Acredito que até julho devo lutar pelo título.
Blog Nocaute – Você acha que a partida de Bruno Gouvea pode atrapalhar seus treinamentos, já que ele era muito presente, fez questão de tocar a academia? Isso pode atrapalhar sua preparação?
Patrício Pitbull – Pelo contrário. Estou muito motivado e a minha vontade de levar Bruno Gouvea mundo afora hoje em dia é muito maior. Estou abalado, sim, como a morte do meu amigo, era mais que um amigo, era meu sangue, mas como eu conheço ele, sei que ele não queria que eu ficasse para baixo nem que eu parasse de ter vontade de treinar porque ele morreu. Vou fazer de tudo para que o nome dele seja gravado na história.
Blog Nocaute: Com o falecimento de Bruno Gouveia, como ficam os treinamentos da Pitbull Brothers de agora por diante?
Patrício Pitbull – Infelizmente, teve esse ocorrido com a nossa equipe e eu senti muito por isso, sentimos pela família de Bruno e estamos bastante solícitos com essa situação, mas temos que dar continuidade ao trabalho dele. Essa academia funciona hoje porque Bruno quis que ela funcionasse. Eu estava distante de Natal, Bruno levantou essa bandeira no RN para preparar grandes atletas para poder brigar mundo afora. Com o falecimento de Bruno, não podíamos deixar que isso morresse com ele, já que a maior vontade dele era que continuássemos treinando, nesse caminho. Então, a primeira pessoa que veio na cabeça dos principais lutadores da academia foi o cara que inseriu Bruno no esporte, que é Netinho Pegado, pai de Renan Barão, que tá vindo aqui agora para ajudar a equipe. Ele será bem vindo e os treinos já estão acontecendo. Hoje foi o primeiro treino em homenagem a Bruno Gouvea e acredito que o trabalho dele começou agora. Agora é que ele (Bruno) vai começar a ser reconhecido.
Blog Nocaute – Inúmeras pessoas no Brasil se sensibilizaram com a partida repentina de Bruno Gouvea, inclusive outros treinadores se manifestaram sobre isso, como o próprio Jair Lourenço, que disse ser adversário, mas não inimigo do lutador, ressaltando seu caráter. Há como dimensionar a perda dele para o esporte?
Patrício Pitbull – A morte de Bruno foi irreparável. Quando me dei conta de que Bruno não estava mais ao nosso lado, não sabia mais o que fazer porque ele me treinou desde antes da minha primeira profissional. Ele foi o cara que me ensinou a andar no ringue. O primeiro soco, chute, como caminhar, a brigar, de ter coragem, que era o que ele mais falava. Bruno foi a pessoa mais confiante que eu conheci. Acho que nunca vi Bruno ser pessimista e não estou falando isso porque ele morreu. Quem conheceu sabe que se você fosse lutar contra Mike Tyson ele apostava a vida que o lutador ia nocautear, ia ganhar. Esse era o pensamento que a gente leva. A vida dele era a luta, formar lutadores e a maior homenagem que podemos dar a ele é continuar o trabalho que ele deixou. Isso é muito importante para mim. Estou distante de Natal, vivo no Rio de Janeiro em treinamento e tem uma legião de lutadores que merecem esse apoio e nada mais justo do que dar continuidade do trabalho de Bruno Gouvea.
Blog Nocaute – Mudando um pouco de assunto, Pat Curran venceu Joe Warren e agora enfrenta você na disputa pelo título dos penas. Já existe alguma data para o confronto acontecer?
Patrício Pitbull – A previsão era para lutarmos em maio, mas ele teve uma lesão na perna e vai ficar um pouco mais para frente porque ele está demorando para fazer o exame médico, mas o Bellator está pressionando para ele se consultar e voltar aos treinos. Acredito que até julho devo lutar pelo título.
Blog Nocaute – Você acha que a partida de Bruno Gouvea pode atrapalhar seus treinamentos, já que ele era muito presente, fez questão de tocar a academia? Isso pode atrapalhar sua preparação?
Patrício Pitbull – Pelo contrário. Estou muito motivado e a minha vontade de levar Bruno Gouvea mundo afora hoje em dia é muito maior. Estou abalado, sim, como a morte do meu amigo, era mais que um amigo, era meu sangue, mas como eu conheço ele, sei que ele não queria que eu ficasse para baixo nem que eu parasse de ter vontade de treinar porque ele morreu. Vou fazer de tudo para que o nome dele seja gravado na história.
Blog Nocaute – Vai ter homenagem a Bruno Gouvea no Bellator?
Patrício Pitbull – Vou dedicar meu cinturão a ele. Com certeza.
Sem comentários:
Enviar um comentário