Bolsa família rompe com harmonia social e cria clima de guerra entre ricos e pobres
Fonte: Site Carta Potiguar
Depois que inventaram esse tal de Bolsa Família o Brasil virou uma
bagunça. Antes desse programa de formação para vagabundos, não existia
conflito entre ricos e pobres. Havia respeito e todo mundo tinha a exata
noção de qual era o seu lugar na sociedade.
Todo
mundo queria trabalhar. Hoje, a gente tenta trazer uma menina do
interior para cozinhar na nossa casa, e ela não quer vir. Só vem se for
para receber um salário mínimo. Nem leva mais em consideração que vai
ganhar as roupas usadas da minha filha e da minha mulher e que nós a
trataremos como se ela fosse da família.
Na minha fazenda é a mesma coisa. Por 10 dez um ajudante passava o
dia capinando, dando comida para os animais, lavando os nossos carros.
Você via a felicidade no rosto dele. Na situação atual o que predomina é
a arrogância.
O Bolsa Família dá o peixe, mas não ensina a pescar e cria uma massa
de ociosos. Com comida na mesa ninguém quer trabalhar. Sentir uma fome
de leve faz bem, pois motiva o indivíduo a procurar o seu sustento.
Na eleição também não está fácil. Esse povo mal agradecido não quer
mais votar na gente. Meu filho, que eu botei para trabalhar na política,
perdeu a última eleição. Essa bolsa serve só para populismo e comprar o
voto dos pobres. Penso que só deveria votar quem tem curso superior, ou
apresentasse um título de propriedade de R$ 500 mil reais. Esses
cidadãos, sim, produziriam um voto consciente.
O bolsa família cria um clima de guerra social aonde, infelizmente, nós, pessoas de bem, somos os mais prejudicados.
E o pior. Não posso nem ir com a minha lancha para os parrachos de
pirangi porque tem um monte de gente metida à rica, que não sabe nem
segurar uma taça, que está frequentando o nosso antigo espaço também.
Até ônibus coletivo está passando naquela praia. Eu vou é denunciar o
caso na promotoria do meio ambiente e escrever um artigo para o jornal.
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