sexta-feira, 12 de abril de 2013

Estudantes de baixa renda terão isenção de taxa de vestibular em instituições federais

Estudantes de baixa renda terão isenção de taxa de vestibular em instituições federais 
Para obter o benefício, estudantes precisam ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada 

A partir de agora, estudantes de baixa renda estão isentos do pagamento da taxa de inscrição em processos seletivos de ingresso em cursos oferecidos por instituições federais de educação superior. A medida foi publicada no Diário Oficial da União dessa quinta-feira (11). A Lei nº 12.799 determina às instituições de ensino a adoção de critérios de isenção total e parcial da taxa, de acordo com a carência socioeconômica dos candidatos. Para ter direito à isenção total da inscrição nos processos seletivos, o candidato precisa comprovar que possui renda familiar per capita igual ou inferior a 1,5 salário mínimo e que cursou todo o ensino médio em escola pública ou como bolsista integral na rede privada. 

A maioria das universidades e institutos federais usam como processo seletivo o Sistema da Seleção Unificada (Sisu), que foi desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) para selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que utilizarão a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como única fase de seu processo seletivo. No ano passado, a taxa de inscrição do Enem era de R$ 35 e o MEC aceitou o pedido de isenção de 3.994.140 candidatos. 
Saiba mais em www.mec.gov.br

Prova Brasil passa a avaliar alunos também em ciências
A partir deste ano, a disciplina de ciências será incluída na Prova Brasil. A informação foi dada pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, na última quarta-feira (10). A Prova Brasil é aplicada em escolas públicas urbanas e rurais que tenham no mínimo 20 estudantes matriculados no quinto e no nono ano (quarta e oitava séries) do ensino fundamental. De acordo com o ministro, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) continuará a considerar apenas o desempenho dos alunos em português e matemática. “[A mudança] não entrará no Ideb este ano, mas vamos focar em ciências, português e matemática como os eixos mais importantes do processo de busca de qualidade”, afirmou.

Mercadante ressaltou a melhora de desempenho dos estudantes no Ideb nos últimos anos. Em 2011, nos anos iniciais, o indicador ficou em 5,0 para uma meta de 4,6. “Nos anos iniciais, a evolução é significativa”, disse. “Nos anos finais, estamos acima da meta, mas não na mesma velocidade.” O ministro ressaltou ainda que o Ideb é composto de fluxo e aprendizado e que o aprendizado foi a vertente que mais fez crescer o índice.

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