Do G1 RN
Nesta sexta-feira (3), quando é celebrado o dia dos Mártires de Cunhaú e
Uruaçu, feriado estadual, o comércio funciona com horário diferenciado
na capital potiguar. De acordo com a Câmara de Dirigentes Lojistas de
Natal (CDL Natal), os bancos não abrirão. Confira abaixo os horários de
funcionamento:
Comércio de Rua
Alecrim: abertura facultativa, a maioria das lojas abrem das 8h às 14h.
Centro da Cidade: abertura facultativa. Os grandes magazines abrem em horários diferentes, como a Riachuelo (08h às 16h) C&A (08h às 16h) e Lojas Americanas (09h às 15h). Zona Norte: abertura facultativa até 12h.
Alecrim: abertura facultativa, a maioria das lojas abrem das 8h às 14h.
Centro da Cidade: abertura facultativa. Os grandes magazines abrem em horários diferentes, como a Riachuelo (08h às 16h) C&A (08h às 16h) e Lojas Americanas (09h às 15h). Zona Norte: abertura facultativa até 12h.
Shopping Midway Mall
Praça de Alimentação e lazer: 11h às 22h.
Lojas Âncoras: a partir das 12h às 21h.
Demais lojas: 15h à 21h.
Cinema: horário das sessões
Praça de Alimentação e lazer: 11h às 22h.
Lojas Âncoras: a partir das 12h às 21h.
Demais lojas: 15h à 21h.
Cinema: horário das sessões
Natal Shopping
Praça de Alimentação e Lazer: 11h às 22h.
Lojas e Quiosques: 14h à 21h.
Lojas Âncoras: 12h às 21h
Megalojas: 13h ás 21h
Praça de Alimentação e Lazer: 11h às 22h.
Lojas e Quiosques: 14h à 21h.
Lojas Âncoras: 12h às 21h
Megalojas: 13h ás 21h
Norte Shopping
Praça de Alimentação: 11h às 22h.
Lojas e Quiosques: 15h à 21h.
Cinema: Horário das sessões
Praça de Alimentação: 11h às 22h.
Lojas e Quiosques: 15h à 21h.
Cinema: Horário das sessões
Praia Shopping
Praça de Alimentação e Lazer: a partir das 11h.
Lojas e Quiosques: 15h à 21h.
Cinema: horário das sessões
Praça de Alimentação e Lazer: a partir das 11h.
Lojas e Quiosques: 15h à 21h.
Cinema: horário das sessões
Shopping Cidade Jardim
Praça de Alimentação: a partir das 11h.
Lojas e Quiosques: 14h às 20h.
Praça de Alimentação: a partir das 11h.
Lojas e Quiosques: 14h às 20h.
Shopping Via Direta
Praça de Alimentação e Lazer: 12h às 22h.
Lojas e Quiosques com abertura facultativa das 14h à 20h.
Praça de Alimentação e Lazer: 12h às 22h.
Lojas e Quiosques com abertura facultativa das 14h à 20h.
Supermercados
Grandes redes abrem normalmente.
Grandes redes abrem normalmente.
Bancos: Fechados.
Eduardo Maia / NJ
Estimulação elétrica transcraniana ajuda áreas do cérebro a fortalecer o sistema de modulação da dor
Tudo
começou com um incômodo na coluna, uma das mais comuns queixas entre
pacientes que procuram o médico por conta de dores pelo corpo. Em 2006,
depois de sentir uma dor nas costas, a funcionária pública Zênia Ester
procurou um ortopedista. Pouco tempo depois dos primeiros exames, os
sintomas mudaram e ela começou a sentir dores nos ombros e nos braços.
“Quando se alastrou pelo resto do corpo, fui diagnosticada com
fibromialgia”, lembra.
A fibromialgia é uma síndrome que ataca o sistema de modulação de controle da dor do organismo. A doença provoca dores difusas pelo corpo da pessoa que a desenvolve, além de deixá-las mais sensíveis à dor. De acordo com o médico Levi Higino Jales Júnior, coordenador da Liga Acadêmica de Dor e presidente da Sociedade Norteriograndense para o Estudo da Dor, 70% das pessoas que procuram os sistemas de saúde têm a dor como sintoma principal. “É uma manifestação do organismo que limita muito a qualidade de vida”, afirma.
Levi Jales explica que a fibromialgia ainda aparece acompanhada de insônia, fadiga e distúrbios do humor, com tendência a depressão. “O paciente acorda várias vezes na noite em virtude da dor e com angústia também”. A doença acomete principalmente mulheres com idades entre 30 e 60 anos que tenham o sistema de modulação da dor mais suceptível. Zênia Ester Poroca de Azevedo tem 48 e há um ano e seis meses faz tratamento para controlar as dores que sente pelo corpo.
A funcionária pública conta que, antes de ser submetida aos procedimentos médicos, conviver com a síndrome era uma tarefa difícil e diária. “Quando eu acordava, antes de ir para o trabalho, as dores já começavam”, conta.Zênia diz que a intensidade da dor diminuía com o passar das horas, enquanto ela desempenhava seu trabalho no diário Oficial do Estado, porém voltava na hora de dormir. “O pior momento do meu dia”, acerta a paciente.
Dores, insônia e cansaço. As noites de Zênia Ester eram insuportáveis. Segundo o médico Levi Jales, a ocorrência de alternância na intensidade das dores sentidas pelos pacientes de fibromialgia é comum. Isso porque a intensidade dos sintomas está ligada ao fator hormonal de cada pessoa.
“Quando o paciente se concentra, fica mais isolado, quanto mais triste a pessoa ficar, mais intensa a dor aparece. É muito comum que as pessoas com fibromialgia apresentem distúrbios de humor, como depressão. E quem tem depressão tem mais sensibilidade à dor, bem como a dor pode vir a gerar depressão”, detalha.O fator psicológico está diretamente ligado aos sintomas da doença. “As dores em geral podem ter dois componentes, o componente físico e o outro emocional. A maioria dos pacientes que reclamam de dor apresenta componentes mistos, reais e psicológicos.
Conflitos emocionais e preocupação, por exemplo, aumentam a dor”, esclarece Jales.Zênia Ester também se sentia mais cansada durante o dia e chegou a apresentar sintomas de depressão. Desde que começou com o acompanhamento médico, ela afirma que consegue conviver com a fibromialgia e controla os sintomas de distúrbio de humor com anti-depressivos. “Em tempos de crise da doença, doía o dia todo. E eu tinha um dia a dia difícil até na minha vida doméstica. Muitas atividades referentes ao cuidado com a minha casa eu não tinha condições de fazer”.
O médico Levi Jales atenta ainda para a necessidade dos pacientes de fibromialgia praticarem atividades físicas. “A prática de exercícios faz com que as dores provocadas pela síndrome sejam atenuadas”.
A fibromialgia é uma síndrome que ataca o sistema de modulação de controle da dor do organismo. A doença provoca dores difusas pelo corpo da pessoa que a desenvolve, além de deixá-las mais sensíveis à dor. De acordo com o médico Levi Higino Jales Júnior, coordenador da Liga Acadêmica de Dor e presidente da Sociedade Norteriograndense para o Estudo da Dor, 70% das pessoas que procuram os sistemas de saúde têm a dor como sintoma principal. “É uma manifestação do organismo que limita muito a qualidade de vida”, afirma.
Levi Jales explica que a fibromialgia ainda aparece acompanhada de insônia, fadiga e distúrbios do humor, com tendência a depressão. “O paciente acorda várias vezes na noite em virtude da dor e com angústia também”. A doença acomete principalmente mulheres com idades entre 30 e 60 anos que tenham o sistema de modulação da dor mais suceptível. Zênia Ester Poroca de Azevedo tem 48 e há um ano e seis meses faz tratamento para controlar as dores que sente pelo corpo.
A funcionária pública conta que, antes de ser submetida aos procedimentos médicos, conviver com a síndrome era uma tarefa difícil e diária. “Quando eu acordava, antes de ir para o trabalho, as dores já começavam”, conta.Zênia diz que a intensidade da dor diminuía com o passar das horas, enquanto ela desempenhava seu trabalho no diário Oficial do Estado, porém voltava na hora de dormir. “O pior momento do meu dia”, acerta a paciente.
Dores, insônia e cansaço. As noites de Zênia Ester eram insuportáveis. Segundo o médico Levi Jales, a ocorrência de alternância na intensidade das dores sentidas pelos pacientes de fibromialgia é comum. Isso porque a intensidade dos sintomas está ligada ao fator hormonal de cada pessoa.
“Quando o paciente se concentra, fica mais isolado, quanto mais triste a pessoa ficar, mais intensa a dor aparece. É muito comum que as pessoas com fibromialgia apresentem distúrbios de humor, como depressão. E quem tem depressão tem mais sensibilidade à dor, bem como a dor pode vir a gerar depressão”, detalha.O fator psicológico está diretamente ligado aos sintomas da doença. “As dores em geral podem ter dois componentes, o componente físico e o outro emocional. A maioria dos pacientes que reclamam de dor apresenta componentes mistos, reais e psicológicos.
Conflitos emocionais e preocupação, por exemplo, aumentam a dor”, esclarece Jales.Zênia Ester também se sentia mais cansada durante o dia e chegou a apresentar sintomas de depressão. Desde que começou com o acompanhamento médico, ela afirma que consegue conviver com a fibromialgia e controla os sintomas de distúrbio de humor com anti-depressivos. “Em tempos de crise da doença, doía o dia todo. E eu tinha um dia a dia difícil até na minha vida doméstica. Muitas atividades referentes ao cuidado com a minha casa eu não tinha condições de fazer”.
O médico Levi Jales atenta ainda para a necessidade dos pacientes de fibromialgia praticarem atividades físicas. “A prática de exercícios faz com que as dores provocadas pela síndrome sejam atenuadas”.
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