"João Ferreira Filho, tenente-coronel da reserva do Exército Brasileiro conhece muito bem. Engenheiro especialista em obras na área hídrica, Ferreira Filho conta que os dois anos de estiagem que o Nordeste enfrentou no tempo do Império – de 1844 a 1845 – motivaram o intendente da comarca do Crato, no Ceará, Marcos Antônio de Macedo, a propor um projeto para trazer água do São Francisco para o seu estado. O canal partiria de Cabrobó, em Pernambuco, para abastecer o rio Jaguaribe, um dos principais do Ceará. Foi o primeiro projeto de transposição das águas do rio São Francisco, elaborado em 1847.
Trinta anos se passaram sem que o imperador Dom Pedro II tomasse conhecimento do ousado plano, até que o Nordeste enfrentou outro período de secas, entre 1877 e 1879. Desistiu de retomá-lo, porém, porque estudos feitos pelo Barão de Capanema demonstraram não haver recursos técnicos para fazer com que as águas transpusessem a Chapada do Araripe, localizada na divisa dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco".
*Foram muitas tentativas . Dezenas de governos se sucederam e o projeto de Dom Pedro II nunca saiu do papel por vários motivos .
Na verdade, nenhum governo anterior teve peito para encarar o grande desafio . Muito dinheiro público foi desviado pelos coronéis em benefício próprio . Uma maneira de manter sobre cabresto o imenso rebanho de miseráveis analfabetos , vitimados pela falta de políticas públicas de combate à seca . Não conformados com a perda de seus currais eleitorais , os coronéis e seus herdeiros descendentes criticam o atraso nas obras. Por um lado , esta é uma grande verdade , pois que as mesmas obras deverão ser entregues em 2.016 com quase 150 anos de atraso e por um governo petista.
Essa obra representa o fim de um período arcaico da política brasileira . A inclusão do Nordeste humanizou o país . Ninguém em sã consciência tem coragem de negar: O Brasil de hoje é respeitado no mundo inteiro ,graças às iniciativas do presidente Lula, do PT e principalmente da coragem dessa mulher feita de aço inoxidável ,"Dilma Rousseff".*
Texto enviado por Laércio Carvalho
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