Na campanha de 2014, quando foi candidato à sucessão estadual, o governador Robinson Faria (PSD) orientava os eleitores a digitarem no Google “candidato + escândalos”. A boa sugestão do gestor para se livrar de candidatos sujos agora o coloca numa situação difícil. Robinson é o campeão de escândalos entre os pré-candidatos ao governo.
Dama de Espadas
Ao seguirmos a sugestão do próprio Robinson, o primeiro escândalo envolvendo o gestor é o da investigação da Polícia Federal sobre a compra do silêncio de um delator da Operação Dana de Espadas, na qual o governador é suspeito de ter recebido msis de R$ 5 milhões de funcionários fantasmas, no esquema comandado pela ex-procuradora Rita das Mercês, que o delatou no processo e apresentou provas, como um vídeo exibido pela Rede Globo. Esse é só o primeiro.
Lava Jato
Logo abaixo, o Google mostra matéria do G1 que noticia o fato de o governador der suspeito de receber R$ 350 mil da Odebrecht, em inquérito do Supremo Tribunal Federal.
Delação da JBS
Pesquisando mais a fundo, é possivel encontrar ainda o escândalo da operação Lava Jato. De acordo com a delação da JBS, Robinson, por meio do seu filho deputado federal Fábio Faria (PSD) teria organizado a negociação de propina em troca da venda da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). O governador e o filho negam as intenções.
Crime de responsabilidade
Além desses escândalos, que enterram a imagem de ficha limpa do gestor, ele teve as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, órgão que apontou crime de responsabilidadei e improbidade administrativa. A Procuradoria Geral da República chegou a recomendar o impeachment, mas a Assembleia não abriu processo de investigação.
Eleições 2018
Recheado de escândalos de corrupção, com uma gestão fiscal rejeitada pelo Tribunal de Contas e reprovado por quase 90% do eleitorado, como as pesquisas mostram, Robinson tentará a reeleição confiando na força de uma robusta coligação, que tem mais dissidentes do que apoios.
Tentativas de salvação
Para tentar reverter toda a carga negativa que gira em torno do seu nome, Robinson aposta no “marketing das obras”, que virou piada na internet e nos programas sociais, como “restaurante cidadão”, “café do trabalhador” e sopa cidadã, para segurar o voto do pobre pelo estômago.
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