Antoine de Saint-Exupéry, que além de escritor também era piloto de avião, teria passado pela capital potiguar em julho de 1939. Foi quando, segundo historiador, ele teria se encantado com a árvore.
Nesta sexta-feira (21), quando se comemora o Dia da Árvore, também
é dia de celebrar um dos símbolos mais curiosos de Natal: o ‘Baobá
do Poeta’. E é sempre importante relembrar a história dessa
árvore – que é de espécie rara e de origem africana - e que
pode ter sido a fonte de inspiração para o escritor francês
Antoine de Saint-Exupéry, autor do clássico ‘O Pequeno Príncipe’,
publicado em 1943 nos Estados Unidos.
O Baobá do Poeta fica na Rua São José, no bairro Lagoa Nova,
próximo ao cruzamento com a Avenida Alexandrino de Alencar, na Zona
Leste de Natal. São 19 metros de altura e um tronco com mais de 6
metros de diâmetro.
Baobá do Poeta é uma
espécie rara no Brasil e tem 19 metros de altura e 6 metros de
diâmetro — Foto: Ricardo Araújo/G1
O advogado, professor e poeta potiguar Diógenes da Cunha Lima, conta em seus escritos que Antoine de Saint-Exupéry, que além de escritor e ilustrador, também era piloto de avião, e que ele teria passado por Natal em julho de 1939 a caminho da Argentina. Foi quando o francês teria conhecido e ficado maravilhado com o baobá.
Outra evidência de que o baobá foi inspiração para O Pequeno Príncipe, são outras imagens que também estão no livro. Além do próprio baobá, desenhos de dunas, da estrela-cometa (que também é símbolo da capital potiguar) falésias e um vulcão (provavelmente o Pico do Cabugi), também ilustram a obra.E mais ainda: teria sido, inclusive, em homenagem a Saint-Exupéry, que a árvore foi batizada de ‘Baobá do Poeta'.
Em maio de 2009, o engenheiro francês François d’Agay, sobrinho de Saint-Exupéry, visitou Natal e foi até o baobá famoso. Na ocasião, o engenheiro disse que aquela era a primeira vez que conhecia um exemplar da árvore.
Abraço
Para celebrar a data,
alunos do Instituto de Educação e Reabilitação de Cegos do RN
visitaram a árvore nesta manhã e deram um abraço simbólico no
baobá.
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