Mulheres de seis territórios rurais do Rio Grande do Norte discutem na Ufersa a atuação feminina no campo. O foco é o protagonismo da mulher camponesa. Nesta quarta-feira, 05, elas participaram do Seminário Mulheres Camponesas: protagonismo e agroecologia no Rio Grande do Norte. “É um momento importante tanto na articulação da Universidade com as mulheres do semiárido, bem como para mostrar a demanda das mulheres por políticas públicas”, frisou a professora Janaiky Almeida, coordenadora da pesquisa, que culminou com a realização do Seminário e a publicação de um livro e um vídeo. O Seminário é resultado de uma parceria com o Centro de Referência em Direitos Humanos da Ufersa.
Sobre a pesquisa, a professora explicou que foram contemplados 12 municípios, situados em seis territórios do Rio Grande do Norte: Alto Oeste, Assú-Mossoró, Mato Grande, Potengi, Seridó e Sertão do Apodi. Basicamente, com 26 mulheres participantes do Programa Território da Cidadania. A pesquisa investigou a importância desse Programa para a auto-organização das mulheres, tendo como enforque principal a autonomia financeira, por meio da comercialização da produção, bem como a organização política das mulheres nos seus respectivos territórios.
LIVRO – O livro, resultado da pesquisa, será lançado nesta quarta-feira, 05, a partir das 19h, no Auditório Amâncio Ramalho, no Campus sede da Ufersa Mossoró. A publicação tem distribuição gratuita, foi financiada pela Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do desenvolvimento Agrário – SEAD. A ideia é destinar o livro para as instituições de ensino (universidades e institutos federais), além de organizações políticas como, a exemplo como, a Pastoral da Juventude Rural, Rede de Mulheres Camponesas, entre outras. A pesquisa também resultou na produção de um vídeo que trata sobre o mesmo tema, ou seja, a experiências das mulheres agricultoras integrantes do Programa Território da Cidadania.A professora Janaiky Almeida ressaltou que a pesquisa tem a sua importância para Universidade ao produzir conhecimento sobre a realidade regional, além de contribuir para uma maior visibilidade sobre a atuação das mulheres que vivem no campo. “A Universidade tem papel de articulação das mulheres e de produção de conhecimento, especificamente, a Ufersa, que traz o regional na sua nomenclatura. “A contribuição da Ufersa é de não só fortalecer, mas também reivindicar políticas públicas, sendo a educação uma delas. Além de ampliar o conhecimento dessas mulheres sobre a realidade a qual estão inseridas”, pontuou.
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