Bacia do Rio Guandu, Rio de Janeiro (foto: Marcelo M. Matsumoto/ WRI Brasil)
A restauração florestal ganhou um reforço institucional importante: a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou a Década da ONU sobre Restauração de Ecossistemas de 2021 a 2030. Ao reconhecer a importância da atividade para combater a crise climática global e melhorar a segurança alimentar, o fornecimento de água e a biodiversidade, a organização estimula lideranças políticas, do setor privado e da sociedade civil a reforçarem suas atenções aos dois bilhões de hectares de áreas degradadas com potencial de restauração no mundo.
O objetivo do anúncio é dar corpo às metas existentes, como o Desafio de Bonn, por exemplo, que busca restaurar 350 milhões de hectares de ecossistemas degradados até 2030. Atualmente, segundo a ONU, 57 países, governos subnacionais e organizações privadas já se comprometeram a executar 170 milhões de hectares de restauração.
A meta global, se cumprida, pode gerar US$ 9 trilhões em serviços ambientais e retirar de 13 a 26 bilhões de toneladas de gases do efeito estufa da atmosfera.
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