domingo, 11 de agosto de 2019

QUANDO OS POBRES NO BRASIL ESTIVERAM NO ORÇAMENTO >> Luz para Todos completa 15 anos atendendo 16 milhões de pessoas

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Programa criado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem como objetivo levar energia elétrica para famílias que vivem em áreas rurais “Quando você leva luz na casa de uma pessoa, você está tirando essa pessoa das trevas e colocando essa pessoa no mundo mais claro, você está tirando essa pessoa do século XVIII e trazendo para o século XXI”, a declaração foi feita por Lula, em discurso no interior da Bahia, em 2006, quando inaugurou a implementação do programa Luz para Todos no local.





Criado por Lula, o Luz Para Todos completa 15 anos neste domingo com o saldo de ter retirado cerca de 16 milhões de pessoas da escuridão, segundo estimativas do governo.
Desde 2003, quando foi criado, pode ser considerado um dos programas de políticas públicas mais bem sucedidos do governo federal. Coordenado pelo ministério de Minas e Energia, tem também a participação daEletrobras e de cooperativas, organizações sociais, agentes e das próprias comunidades.
O Luz para Todos foi lançado pela necessidade de levar luz elétrica para famílias rurais brasileiras. Cerca de 90% dessas famílias estavam abaixo da linha de pobreza. Agora, renovado até 2022, o programa deve atender mais 2 milhões de pessoas.
Com a criação do programa, Lula levou mais do que energia elétrica para as pessoas, levou também novas oportunidades de trabalho.
Nordeste é a região com o maior número de novas ligações feitas, com o total de 1,69 milhões ou 152% da meta original estabelecida em 2003, segundo dados da Aneel.
O programa já atendeu cerca de 35 mil famílias indígenas, 29 mil famílias de quilombolas e 14 mil escolas em áreas rurais.
Para que a energia chegasse e fosse utilizada nas aldeias indígenas, o programa fez uma parceria com a Funai e elaborou cartilhas bilíngues sobre o uso da energia elétrica de forma racional, segura e produtiva, em português e nos idiomas das etnias Terena, Guarani Kaiowá, Kaingang, Kinikinau e Kadiwéu.
Para atender comunidades isoladas, o Ministério de Minas e Energia fez parcerias que resultaram em estudos de geração descentralizada a partir das minicentrais e microcentrais hidrelétricas, usinas térmicas com queima de biomassa, energia solar, eólica, e também sistemas híbridos que reuniam duas ou mais dessas tecnologias.
O maior objetivo do programa é contribuir para o desenvolvimento econômico e social e redução da pobreza e da fome nas comunidades atendidas.

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