Um
levantamento feito pelo setor de Arquivo do Hospital Monsenhor Walfredo
Gurgel (HMWG), aponta número elevados de acidentes registrados neste
primeiro semestre.
No total,
até o fim de junho, foram prestados mais de 11 mil atendimentos a
vítimas de queimaduras, atropelamentos, agressão física, queda de moto,
entre outras ocorrências.
A média de
atendimentos, a cada 24h, ficou em mais de 60 vítimas. Destas, 18 foram
diariamente machucadas por acidentes com moto.
Veículos sobre duas rodas, aliás, sempre demandaram altos índices de atendimento no Pronto Socorro Clóvis Sarinho (PSCS).
Neste primeiro semestre, a situação não foi diferente.
Das 13
categorias de acidentes listados no levantamento, a que envolve moto
teve o maior índice de ocorrência: 3307 acidentes. Na maioria das vezes,
embriaguez e imprudência dos pilotos são os responsáveis por gerar esse
tipo de ocorrência.
Para a
diretora geral, Maria de Fátima Pereira Pinheiro, grande parte dos
acidentes de trânsito poderiam ser evitados caso houvesse um rigor maior
tanto na fiscalização nas rodovias, quanto no acesso a habilitação de
novos pilotos e motoristas.
“O acesso à
carteira nacional de habilitação deve ser mais rigoroso e as blitzes da
polícia rodoviária federal mais constantes. Quanto mais o condutor
sentir o peso e a responsabilidade de possuir esse documento, mais ele
pensará antes de cometer alguma irresponsabilidade no trânsito”, afirma.
Abaixo, os cinco tipos de acidentes que mais estiveram em alta de janeiro a junho:
Moto – 3.307
Queda da própria altura – 1.144 (geralmente pacientes idosos)
Acidente de trabalho – 1.041
Queda de nível – 1.019
Passageiro acidentado – 1.007
Fonte: Jornal do RN
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