Essas eleições de segundo turno são consideradas
as mais apertadas desde a redemocratização do país, já que o segundo
colocado ficou 3.459.963 votos atrás.
Em seu primeiro discurso, Dilma
sugeriu que a energia liberada nas ruas durante a disputa eleitoral seja
convertida em mudanças. E a primeira delas seria a reforma política.
“Meu
compromisso, como ficou claro durante toda a campanha, é deflagrar essa
reforma que é responsabilidade constitucional do Congresso e que deve
mobilizar a sociedade em um plebiscito por meio de uma consulta
popular.”
A convocação de uma constituinte foi tema de consulta
pública realizada por organizações populares entre os dias 1º e 7 de
setembro, que contou com quase 8 milhões de votos favoráveis. Dilma
destacou a necessidade de retomada desse diálogo.
“Quero discutir
esse tema profundamente com o novo Congresso Nacional e com toda a
população brasileira. Quero discutir igualmente com todos os movimentos
sociais e as forças da sociedade civil.”
A vitória de Dilma
repercutiu nos países da América Latina. Os presidentes da Argentina,
Cristina Kirchner, do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Nicolás
Maduro, declararam que o resultado das urnas é importante para a
continuidade do projeto de integração regional.
De São Paulo, da Radioagência BdF, Jorge Américo.
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