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| Josefa Avelino, presidente da Acrevi, pede mais organização |
A atividade complementa a renda de muitos catadores e também contribui para a manutenção de associações. No entanto, a quantidade de pessoas desenvolvendo o trabalho é um dos motivos de reclamação dos 17 integrantes da Acrevi.
É bastante comum durante a realização de eventos, sejam eles públicos ou da iniciativa privada, a presença de catadores de material reciclável trabalhando e recolhendo principalmente latinhas de refrigerante e cerveja.
A atividade complementa a renda de muitos catadores e também contribui para a manutenção de associações de reciclagem. No entanto, a quantidade de pessoas desenvolvendo o trabalho é um dos motivos de reclamação dos 17 integrantes da Associação Comunitária Reciclando para a Vida (ACREVI). Neste período de Carnaval, por exemplo, a presidente da associação, Josefa Avelino, afirma que seria uma boa oportunidade para os associados conseguirem uma boa quantidade de material, no entanto a presença de catadores informais acaba prejudicando a atuação de quem é ligado à entidade.
Devido a essa concorrência, Josefa informou que a associação não está trabalhando durante os eventos realizados em Mossoró que fazem parte da programação carnavalesca promovida pela Prefeitura. “Nós temos experiência de anos anteriores e sabemos que não compensa. É muito trabalho para pouco material que conseguimos recolher. Tem muita gente trabalhando e a maioria é informal, o que acaba nos prejudicando. Já solicitamos à Prefeitura que implantasse aqui o mesmo sistema de Natal, onde o município contrata a associação para trabalhar durante esse tipo de evento e a entrada fica restrita apenas aos associados.
Dessa forma vale à pena. Em eventos grandes assim é necessária uma organização para fazer o controle de quem vai fazer a coleta”, salienta. Segundo ela, a Prefeitura ficou de estudar uma maneira de atender à solicitação da Acrevi.
Fonte: Jornal Gazeta do Oeste
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