terça-feira, 18 de agosto de 2015

Bolsista do CsF é premiada com projeto para solucionar cólera no Haiti >> Lembrando que o Ciências Sem Fronteiras é mais um dos Programas criados pelo governo do PT


Elisa Miotto desenvolveu o projeto em parceria com os alunos de Leonardo Barros Venâncio e Joanna Yuet-ting Grocott em uma universidade chinesa.
A bolsista de graduação-sanduíche do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) Elisa Miotto ajudou a criar um projeto para solucionar o problema da infecção de cólera no Haiti. O estudo desenvolvido na Tsinghua University, na China, alcançou o segundo lugar em concurso internacional sobre o tema.
"Ficamos muito contentes em poder representar, mesmo que indiretamente, o Brasil e nossas universidades, que são as principais responsáveis pelo conhecimento adquirido ao longo destes anos de estudos", afirmou a Elisa, aluna da Universidade do Estado de Santa Catarina (Uesc).
O projeto foi premiado no concurso "Design of Mobile Isolation, Diagnosis and/or Treatmente Unit for Use in Ebola or Other Communicable Disease", organizado pela International Union of Architects-Public Health Group (UIA-PGH). O objetivo da inciativa é desenvolver uma unidade móvel de saúde para o diagnóstico, isolamento e tratamento de pessoas com doenças infectocontagiosas.
O projeto contou com o apoio de Leonardo Barros Venâncio, também bolsista do Ciência sem Fronteiras, e da estudante norte-americana Joanna Yuet-ting Grocott. Elisa fez parte do projeto "Treat - a long term solution for cholera in Haiti". "O projeto visa tratar as pessoas infectadas e também tratar a água, uma vez que esta é a principal causa do problema", explica a estudante. "Apenas 30% da população do Haiti tem acesso à água potável e 27% a serviços de saneamento. O projeto buscou criar uma solução a longo prazo para o problema, com a criação de um sistema de tratamento químico e solar, de baixíssimo custo, que gera cerca de 135 litros de água potável por dia em cada unidade."
Intercâmbio
A experiência de viver quase dois anos na China contribuiu, segundo Elisa, para a transformação da vida profissional e acadêmica da estudante. "Pude expandir minha visão e o conhecimento em diferentes áreas. Além do contato com uma cultura oriental, muito diferente da nossa, este intercâmbio ofereceu a oportunidade de aprender o idioma, vivenciar a rotina acadêmica e profissional dos chineses e aprender diferentes métodos de estudo e desenvolvimento de projetos", avalia.
Lançado em dezembro de 2011, o Ciência sem Fronteiras busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Leia mais.
Fonte: Ascom do MCTI
 

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