segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

LULA, UM LÍDER GLOBAL >> Acordo histórico com Irã foi semeado por Lula

images-cms-image-000477384NOTA DO BLOG: Lembram dessa cena? E lembram também que a mídia condenou o Governo Lula por está tentando intermediar esse acordo?  Mais uma vez a velha mídia tem engolir as ações positivas plantadas por Lula, e não só para o Brasil, mas também para o mundo... Isso serve apenas para comprovar o que Lula é um dos políticos mais influentes de todo o mudo.

O primeiro líder global a defender que o Irã pudesse usar a energia nuclear para fins pacíficos foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que também argumentou que a diplomacia deveria ser usada para colocar fim às sanções no Oriente Médio; à época, Lula foi chamado de ingênuo e criticado no Brasil por supostamente se meter onde não deveria; neste domingo, ao exaltar o acordo que considerou "histórico", o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também exaltou a vitória da diplomacia; o líder iraniano, Hassan Rohani, afirmou que seu país preserva sua dignidade e abre um novo capítulo nas relações com o mundo; nesta conquista, o crédito também é de Lula

Em 2010, o Itamaraty costurou um acordo diplomático com o Irã e a Turquia, que impunha estrita vigilância sobre o programa nuclear iraniano. O acordo previa que o Irã enviasse à Turquia 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento para que fosse substituído por urânio enriquecido a 20% para ser usado em pesquisas médicas. Pelo acordo, haveria supervisão de inspetores turcos e iranianos. À época, Lula classificou o entendimento como “uma vitória da diplomacia”, num momento em que países ocidentais, influenciados por Israel, ameaçavam bombardear o Irã.
“Foi uma resposta de que é possível, com diálogo, a gente construir a paz, construir o desenvolvimento”, disse Lula. “Há um milhão de razões para a gente ter argumento para construir a paz e não há nenhuma razão para a gente construir a guerra. O Brasil acreditou que era possível fazer o acordo. Mas o que é importante é que nós estabelecemos uma relação de confiança. E não é possível fazer política sem ter uma relação de confiança”, disse.
Aquele acordo, no entanto, não foi implementado por ter sido sabotado por países ocidentais. Alegava-se que o Irã não iria cumpri-lo e que o Brasil, além de ingênuo, estaria se metendo num território proibido, para o qual não havia sido chamado.
No entanto, pouco depois disso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que havia chamado Lula de “o cara” com um certa ponta de inveja tratou de costurar seu próprio acordo com o Irã – segundo muitos observadores, inferior ao que havia sido desenhado por Lula e Celso Amorim.
Neste domingo, com o fim das sanções ao Irã, Obama classificou seu acordo como histórico e garantiu que o Irã não usará a tecnologia nuclear para buscar a bomba atômica. “Este é um bom dia porque mais uma vez estamos vendo o que é possível por meio de uma forte diplomacia norte-americana”, disse Obama na Casa Branca. “Estas coisas são um lembrete sobre o que nós podemos alcançar quando nós lideramos com força e sabedoria”.
Em Teerã, o acordo também foi saudado.  “O Irã abriu um novo e feliz capítulo em suas relações com o mundo ao fim das sanções por seu programa nuclear, com sua dignidade intacta e com o caminho aberto para reintegrar-se na economia global”, declarou o presidente da nação iraniana, Hassan Rohani, neste domingo.
Esta conquista, que contribui para a paz mundial, começou a ser semeada pelo ex-presidente Lula.

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