O dono do Chelsea, clube de Futebol Inglês fundado em 1905, Roman Abramovich, é judeu e pretende extinguir o anti-semitismo das claques dos bleus. Por esse motivo decidiu promover uma iniciativa diferente: enviar estes adeptos à Polónia, para visitarem o campo de concentração nazi de Auschwitz.
Abramovich adotou posição diferente de outros clubes que expulsam seus jogadores e associados pelo uso de suásticas, cabelos rapados, comportamentos violentos para com minorias, cânticos racistas.
“Se os expulsarmos nunca vamos conseguir mudar os seus comportamentos. No passado retirávamos esses adeptos da multidão e eram banidos até três anos. Agora damos-lhes a possibilidade de perceberem que o que fizeram é errado”, contou Bruce Buck, da direção do Chelsea, ao jornal ‘The Sun’.
Uma delegação do Chelsea assistiu, em abril, à cerimónia que anualmente se realiza em Auschwitz e em junho um grupo de 150 adeptos e funcionários do clube visitaram o campo. Sobreviventes do holocausto já conviveram, igualmente, com a equipa principal do Chelsea.
“Essas viagens a Auschwitz foram importantes e vamos levar a cabo outras no sentido de alertar as pessoas. Queremos convencer outros clubes a tomar medidas para resolvermos este problema do anti-semitismo”, frisou o dirigente. O Chelsea vai custear todas as despesas das viagens.
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