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A obra também conta a história da dessalinização no Brasil e os impactos do Programa Água Doce, considerado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) como uma ação governamental bem-sucedida, voltada à segurança hídrica da população do Semiárido brasileiro e à redução das vulnerabilidades sociais.
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Desde o início do início do século XX, o aproveitamento das águas subterrâneas é estratégia para suprir as demandas da população dispersa do Nordeste. As ações de exploração dessas águas consistiam na perfuração de poços, considerada pelos gestores da época uma das principais alternativas para solucionar os problemas de escassez de água.
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No Semiárido brasileiro, um marco contemporâneo no incentivo ao uso das águas subterrâneas foi o Programa Água Doce, surgido em 1996. O objetivo foi estabelecer uma política pública permanente de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantação, a recuperação e a gestão de sistemas de dessalinização, para atender às populações de baixa renda, em comunidades rurais difusas.
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O Programa foi formulado em razão de na maioria dos poços da região haver ocorrência de águas salinas e salobras, característica que requer o uso de tecnologias de dessalinização para desenvolver fontes alternativas de abastecimento de água.
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