quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

AOS VAIDOSOS >> Ostentação nas redes sociais vira prova na Justiça contra caloteiros.


Como as redes sociais estão em jogo de juízes, os seus processos de incentivo ao pagamento de seus compromissos, mas ostentam um alto padrão de vida na internet. Há casos em que são tentados a entrar em redes sociais, como o Facebook eo WhatsApp.

Um dos casos mais recentes ocorreu em Vitória. Um representante comercial que alegava não ter carteira assinada nem bens em seu nome, foi flagrado ostentando as viagens internacionais, comprou uma lancha e um carro novo no Facebook.


Ele acabou fazendo um acordo. O caso foi relatado pelo escritório empresarial Victor Passos Costa, que realizou o tipo de prova que tem sido cada vez mais utilizado, especialmente nos processos trabalhistas e de família.

Em outro caso, um juiz decretou uma prisão preventiva de um governo que alegou a baixa capacidade financeira, mas apareceu no Facebook em operações internacionais e pilotando uma lancha.


“Há muitos documentos no Facebook, WhatsApp e Skype que são aceitos pelo judiciário como prova. Isso sem falar por e-mail. ”Victor Passos, advogado.


O juiz Jorge Vaccari Filho, titular do 1º Juizado Especial Cível de Colatina, lembra que em alguns casos a prova realizada por meio da eletrônica é mais relevante do que a prova crítica ou documental. "Não é nos processos que dizem respeito à liberdade em flagrantes em situações de ostentação de riqueza, com carros de luxo, em cruzeiros e viagens internacionais".

Bruno Gavioli, essas são provas frágeis. “Como pessoas mentem nas redes sociais, e não tem nada que comprove que você não está mentindo”.

Ele conta que tem um caso em que uma pessoa foi flagrada em operação da Receita Federal, acusada de fraude fiscal. “A prova disso é o patrimônio que ela possui, não correspondendo ao que ela postava na internet. Mas foi uma prova fraca ”.


Casos

• Curtindo a vida

The financial process of the financial process of the loss in the control of the process of Vitoria in São Paulo. Suas postagens, no entanto, mostravam viagens internacionais, viagens de avião, trilhas e idas à academia. Com isso, o juiz do caso pediu sua prisão preventiva.

• Viagens e lancha

Um representante comercial de Vitória, que estava devendo o pagamento de pensão alimentar, mas que não era a carteira assinada nem bens em seu nome, foi flagrante ostentando duas viagens internacionais, comprou um lancha e um carro novo no Facebook. Ele acabou fazendo um acordo.

• Sogro da onça

Uma mulher teve o carro penhorado e foi vendido no carro para terceiro. O terceiro, questionado no processo da penhora, disse que não era um devedora, que apenas tinha comprado o carro dela. No Facebook, se é que o dono do carro era genro da devedora - o que foi provado com fotos do próprio site. O caso aconteceu em Cariacica.

Mentira no trabalho

• Doente e na balada

Em outro caso de uma empresa de construção da Serra, uma funcionária faltou ao trabalho que estava passando mal. No mesmo dia, à noite, postou uma mensagem dizendo que ia a uma festa curtir, se embebedar e se divertir. Ela foi punida com advertência.

• Flagra no WhatsApp

O operário de uma empresa do ramo de construção de Vitória foi demitido por justa causa, depois de um flagra no WhatsApp. Ele faltou ao trabalho para pescar e pediu uma outra pessoa para registrar o ponto no lugar dele. No mesmo dia, postou uma foto pescando no grupo de colegas da empresa, mas se esqueceu de que seu gerente era um dos membros.

• Xingou no grupo

Em um grupo do trabalho, um trabalhador de Cariacica chamou um colega de vagabunda. Foi condenado a pagar R $ 3 mil por danos morais.

• Reclame sem rosto

O empregado de uma empresa de Vitória postou um “desabafo” no Facebook que achava que tinha ganhado um prêmio e que não ganhou, que estava de saco cheio de trabalho na empresa. Foi demitido por justa causa.


A maioria dos casos é do empregado que da atestado médico na empresa e viaja. Sem querer, acaba revelando nas redes uma mentira.

"Já houve um caso de uma pessoa que trabalhava em uma empresa de plano odontológico de Vitória", disse que ia ao médico em uma sexta-feira e marcou em uma foto no mesmo dia, com a bebida alcoólica na mão. Ela foi demitida ”, conta José Carlos Rizk Filho.

Em caso de redes sociais, é importante que o empreendedor seja publicamente divulgado. “O que é de se avaliar é a amplitude desse comentário, se é público, se o círculo de relacionamentos é grande, e qual o impacto disso para uma empresa”, explica Filho. “Mas é preciso lembrar que tudo que não se pode falar em público, não pode postar nas redes. Porque, de certa forma, é uma conversa individual, é algo público ”, detalha.

Fonte: A Gazeta

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