Preso há quase um ano para ser impedido de disputar eleições presidenciais que venceria com facilidade, o ex-presidente Lula deve ser julgado em março pelo Comitê de Direitos Humanos da ONU.
Em sua manifestação final, os advogados de Lula apontam a falta de isenção do ex-juiz Sergio Moro – que prendeu Lula para depois ser ministro de seu concorrente na eleição – e a crueldade do Estado brasileiro, que impediu o ex-presidente de ir ao velório do próprio irmão.
As informações foram publicadas na coluna Painel. “Os advogados do ex-presidente Lula entregaram na quinta-feira (21) a última manifestação do petista ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. O processo agora está pronto para julgamento. A expectativa é a de que o caso seja incluído na pauta do colegiado do mês de março.
A defesa rebateu alegações do governo brasileiro ao organismo internacional. O petista afirma que, ao aceitar o convite de Jair Bolsonaro para comandar o Ministério da Justiça, Sergio Moro pôs em dúvida a afirmação de que, quando juiz, agiu com isenção”, diz o texto.
“Os advogados de Lula também dizem que o ex-presidente foi tratado com ’cruel mesquinhez’ pelo Estado e listam sentenças que negaram pedidos para ele sair temporariamente da prisão, como para velar o irmão Vavá no fim de janeiro.
Dezoito juízes de diferentes nacionalidades vão analisar o caso”, prossegue a nota.
Et Urbs Magna via Brasil de Fato
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