Em sua última sessão no Conselho Executivo da ONU, em Genebra, o brasileiro e chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, recebeu nesta sexta-feira (10) uma homenagem das mãos do secretário-geral António Guterres, em reconhecimento pelos sete anos à frente da agência. Graziano encerra seu segundo e último mandato no organismo em 31 de julho.
Guterres elogiou o trabalho de base de Graziano no Brasil e enfatizou como essa experiência foi crucial para as realizações da FAO durante o mandato do brasileiro. “Antes de ingressar nas Nações Unidas, José Graziano da Silva era reconhecido no Brasil e fora dele por seu compromisso de combater a fome e a pobreza extrema”, lembrou o secretário-geral. Em sua última sessão no Conselho Executivo da ONU, em Genebra, o brasileiro e chefe da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), José Graziano da Silva, recebeu nesta sexta-feira (10) uma homenagem das mãos do secretário-geral António Guterres, em reconhecimento pelos sete anos à frente da agência. Graziano encerra seu segundo e último mandato no organismo em 31 de julho.
“Ele demonstrou esse mesmo forte compromisso ao longo de seu serviço com as Nações Unidas, enquanto nos esforçamos para implementar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 2, de erradicação da fome”, acrescentou o dirigente máximo das Nações Unidas.
Ao agradecer a liderança do secretário-geral e o apoio dos outros chefes das agências, o diretor-geral da FAO ressaltou a necessidade de manter a independência do Sistema das Nações Unidas, em tempos difíceis para a realização da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
“Conforme a eficiência do multilateralismo é questionada em algumas partes do mundo, manter a independência da ONU num futuro próximo requer a revisão dessa política orçamentária de crescimento nominal zero em nosso orçamento regular, que enfrento na FAO desde que assumi o cargo, em 2012”, afirmou Graziano da Silva.
“Quanto mais os Estados-Membros aumentam as contribuições voluntárias, o que é uma tendência crescente, mais os grandes doadores tradicionais se concentrarão em seus projetos de participação. Isso será um problema: precisamos de mais e mais respostas baseadas em consenso para questões globais”, observou o chefe da FAO.
O diretor-geral do organismo também manifestou seu apreço por ter “firmado parcerias sólidas e concretas com a maioria das outras agências das Nações Unidas em questões transversais cruciais”.
Segundo Graziano, cooperações contemplaram as áreas de nutrição em sistemas alimentares, segurança alimentar, biodiversidade, comércio e regulamentação, dietas saudáveis, manutenção da paz, resistência de micróbios e parasitas a remédios, migração, oceanos, florestas e agricultura inteligente para o clima, entre outros setores.
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