quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Educação Superior >> Professores da Ufersa são destaques na maior premiação editorial do Brasil

Projetos de pesquisa da Ufersa ganham repercussão nacionalProjetos de pesquisa da Ufersa ganham repercussão nacionalMais uma vez, professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) são destaques na mais importante premiação editorial do Brasil: o Prêmio Jabuti, que este ano chega à sua 55ª edição. O título "Polinizadores no Brasil: contribuição e perspectivas para a biodiversidade, uso sustentável, conservação e serviços ambientais", de autoria dos docentes Dora Ann Lange Canhos, Denise de Araújo Alves, Antônio Mauro Saraiva e Vera Lúcia, ficou em terceiro lugar na categoria Ciências Naturais de 2013.
 
O livro conta com a participação de 85 pesquisadores de 16 Estados do Brasil e 38 instituições de Ensino Superior e Pesquisa. A publicação contempla 23 capítulos distribuídos em cinco partes: Polinizadores e polinização, um tema global; Polinizadores e polinização no Brasil; Abelhas como polinizadores; Ferramentas para uso e conservação de polinizadores; Polinizadores, políticas públicas e propostas de estratégias de ação.
 
"Em 2012, já havíamos sido contemplados com um trabalho do professor Alex Augusto (o livro ‘Tecnologia do Pescado - Ciência, Tecnologia, Inovação e Legislação’ obteve a segunda colocação na categoria Tecnologia e Informática), o que mostra a qualidade do nosso corpo docente e das pesquisas que desenvolvemos. Uma premiação que é referência nacional comprova que diferentemente do que os grandes veículos de comunicação afirmam, não só existe pesquisa de excelência no Sudeste do Brasil", destaca o reitor da Ufersa, Arimatéa Matos.
 
As discussões sobre os polinizadores ganhou força em 2000 com a realização da Convenção da Diversidade Biológica. Naquele momento, foi aprovada a Iniciativa Internacional dos Polinizadores com objetivo de catalisar as ações regionais. O grupo de pesquisa sobre o assunto se solidificou na Ufersa, em parceria com outras instituições.
 
Os projetos em andamento com as abelhas nativas, principalmente com a Jandaíra (Melipona subnitida), destacam os padrões de distribuição na sua grande área de vida, as plantas utilizadas como fonte de alimentação e a modelagem climática, que indicará as ações para uso sustentável destas abelhas no futuro próximo.
 
Na Ufersa, a professora Vera Lúcia Imperatriz, que desde 2010 atua como Docente Visitante Sênior no Programa de Pós-graduação em Ciências Animais, coordena ainda o projeto de pesquisa "Meliponicultura no RN: diagnóstico e proposta de novos negócios", a partir de um convênio firmado entre a Fundação Guimarães Duque (FGD), a Ufersa e o Banco do Nordeste.
 
A Universidade também dispõe de um Centro Tecnológico de Apicultura e Meliponicultura do RN (Cetapis), que lidera no Brasil uma campanha contra o desaparecimento das abelhas. O movimento já colheu mais de 3.500 assinaturas de apoio ao Manifesto de Proteção às Abelhas, porém a meta é chegar a100 mil.

Fonte: Jornal O Mossoroense

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