sábado, 9 de novembro de 2013

PED 2013 >> O PT e a democracia interna dos partidos

pt 2Milhares de filiados do Partido dos Trabalhadores, irão às urnas neste domingo para escolher os dirigentes da legenda nos municípios, nos estados e no país.

 E o que isso tem a ver com democracia?, poderá perguntar alguém que não se interessa por política ou por organizações partidárias.

Muito se tem falado da democratização da sociedade brasileira. Desde o fim do regime militar a nação avançou, mas existe uma (quase) infinidade de barreiras a serem superadas. Um desses obstáculos – para alguns de visão míope, tem menor importância – é a conquista da democracia interna nos partidos.

A cultura partidária no Brasil ainda é a dos coronéis, dos caciques, dos donos do dinheiro e assim por diante. Não há participação ativa de quem está na base da maioria dos partidos brasileiros. As decisões geralmente são de cúpula. Pequenos grupos decidem quem será o candidato a prefeito, a governador, a senador, a deputado e a presidente da República. São esses mesmos grupos que decidem quem comanda a legenda, em qualquer nível.

Desde 2001 – portanto faz mais de uma década – os petistas escolhem seus dirigentes por meio de eleição direta. Todos os filiados podem votar e há uma disputa saudável pelo comando dos diretórios municipais, estaduais e nacional.

Neste domingo, por exemplo, cerca de 800 mil filiados estão habilitados para votar. Estão ocorrendo debates em todas as regiões do país, desde pequenos municípios a grandes cidades.

O número de candidatos à presidência nacional do partido e as diferentes correntes ideológicas que eles representam são sinais claros de que a democracia interna no PT não está morta. E essa democracia, quanto mais avança, mais abre possibilidades para combater práticas condenadas, como corrupção nos governos e outros poderes.

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