Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) inaugura nesta
quinta-feira, 7, o laboratório de Monitoramento de Biota Marinha/Projeto
Cetáceos da Costa Branca. A solenidade será às 9h, no campus central da
Universidade.
O laboratório foi construído com o objetivo de atender as demandas do
Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Potiguar (PMP-BP), que é uma
condicionante exigida pelo licenciamento ambiental federal conduzido
pelo IBAMA para as atividades de exploração e produção de petróleo e gás
da Petrobras na região. As atividades são desenvolvidas em 14
municípios, entre Caiçara do Norte (RN) e Aquiraz (CE), totalizando uma
faixa litorânea de 336 Km.
Segundo o professor Flávio Lima, coordenador geral do Projeto Cetáceos
da Costa Branca e Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia Potiguar,
diariamente quatro equipes formadas por biólogos e jovens moradores das
comunidades percorrem em quadriciclos todas as praias entre Caiçara do
Norte (RN) e Icapui (CE). O trecho de praia entre Aracati (CE) e Aquiraz
(CE) é monitorado em intervalos de vinte dias em parceria com a
Associação de Pesquisa e Preservação de Ecossistemas Aquáticos –
Aquasis, ONG que atua no Ceará.
O professor Flávio Lima explica que durante os monitoramentos de praias
são registradas as ocorrências de tartarugas marinhas, aves, golfinhos,
baleias, peixes bois e descartes de peixes vivos ou mortos. “ Em caso
de animais vivos, os monitores acionam a Equipe de Resgate para
transportar os mesmos até a Base de Recuperação de Animais Marinhos do
PMP-BP sediada na Praia de Upanema, Município de Areia Branca (RN)”,
destaca, acrescentando que, chegando na base, os animais passam por
acompanhamento de Médicos Veterinários e após a completa reabilitação
são devolvidos ao mar.
O Laboratório de Monitoramento de Biota Marinha/Projeto Cetáceos da
Costa Branca tem como objetivo realizar estudos e monitoramentos sobre a
biodiverisidade de animais marinhos, interações entre esses animais e
as atividades humanas. Outro benefício é a avaliação para diminuição dos
possíveis impactos sobre os ambientes onde os animais vivem.
Da UERN.
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