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Quarenta escritores potiguares responderam a mais de 1.200 perguntas
do pesquisador da literatura potiguar Thiago Gonzaga, 33, e o resultado é
o primeiro livro de entrevistas em formato de perguntas e respostas a
ser lançado em Natal.
O terceiro livro de Thiago Gonzaga, “Impressões Digitais – Escritores Potiguares Contemporâneos” (Offset Editora) será lançado nesta terça-feira, 5, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, a partir das 18h.
O terceiro livro de Thiago Gonzaga, “Impressões Digitais – Escritores Potiguares Contemporâneos” (Offset Editora) será lançado nesta terça-feira, 5, na Academia Norte-rio-grandense de Letras, a partir das 18h.
Apesar de sua própria história de vida ter nuances para compor um
livro, o ex-gari formado em Letras pela UnP e com mestrado pela UFRN,
preferiu enveredar pela pesquisa literária norte-rio-grandense.
O autor comentou que o livro é uma realização como escritor e pesquisador. Ele já publicou “Nei Leandro de Castro: 50 anos de atividades literárias 1961-2011” e “Conversas com Manoel Onofre Jr” e, agora, conta em entrevistas bio-bibliográficas um pouco da vida e obra de escritores da terra a partir da visão deles mesmos.
Impressões Digitais apresenta marcas pessoais dos autores escolhidos e também faz uma referência à tecnologia digital. Mais de 90% das entrevistas foram viabilizadas por e-mail.
Não é fácil reunir 40 nomes que ainda estão produzindo. “Foi um trabalho que exigiu muita pesquisa”, sublinha Thiago Gonzaga. Além de esmiuçar detalhes da vida dos autores, ele também estudou sobre os escritos de cada um; afinal, tudo serve de substância para germinar uma obra.
As escolhas dos nomes, alguns já conhecidos do autor e outros não, foram feitas a partir do gosto pessoal e da qualidade do que cada um escreveu, explicou Thiago Gonzaga. Os primeiros estão entre aqueles que ele já tinha lido. É gente de Natal, Areia Branca, Macau, Mossoró, Parnamirim, enfim, uma geografia que percorreu a poesia, a crônica, o conto, o romance, o cordel, a crítica literária, o ensaio e também a literatura infanto-juvenil.
O livro também tem um caráter personalista dos autores. As respostas nem sempre vão agradar a todos. Muitas fogem do óbvio e podem gerar polêmicas. As entrevistas foram publicadas na ordem cronológica de nascimento dos autores. Começa com o caicoense Pery Lamartine que, de cara, nega a vinda ao Rio Grande do Norte do escritor francês Saint Exupéry, tida como certa por Diógenes da Cunha Lima, por exemplo. “Gostaria muito que ele tivesse vindo, mas tudo que se disse até agora é fantasia”, respondeu Lamartine, que foi piloto de aviação na Segunda Guerra.
O escritor François Silvestre, na última resposta da entrevista realizada com ele, alopra. - “Quem é François Silvestre?”, perguntou o autor. - “Porra, depois de tanta pergunta você ainda não sabe quem eu sou?”, respondeu o entrevistado.
É esse panorama literário pessoal dos escritores potiguares e de suas obras que “Impressões Digitais...” invoca. Da nova geração, entre outros, está o filósofo Pablo Capistrano. Muita gente ficou de fora, não por esquecimento ou falta de valor literário. Nada disso, explicou Thiago Gonzaga. Houve quem não estivesse disponível no momento solicitado e também aqueles que não foi possível contatar. Mas é bom lembrar que este é só o primeiro volume.
O autor comentou que o livro é uma realização como escritor e pesquisador. Ele já publicou “Nei Leandro de Castro: 50 anos de atividades literárias 1961-2011” e “Conversas com Manoel Onofre Jr” e, agora, conta em entrevistas bio-bibliográficas um pouco da vida e obra de escritores da terra a partir da visão deles mesmos.
Impressões Digitais apresenta marcas pessoais dos autores escolhidos e também faz uma referência à tecnologia digital. Mais de 90% das entrevistas foram viabilizadas por e-mail.
Não é fácil reunir 40 nomes que ainda estão produzindo. “Foi um trabalho que exigiu muita pesquisa”, sublinha Thiago Gonzaga. Além de esmiuçar detalhes da vida dos autores, ele também estudou sobre os escritos de cada um; afinal, tudo serve de substância para germinar uma obra.
As escolhas dos nomes, alguns já conhecidos do autor e outros não, foram feitas a partir do gosto pessoal e da qualidade do que cada um escreveu, explicou Thiago Gonzaga. Os primeiros estão entre aqueles que ele já tinha lido. É gente de Natal, Areia Branca, Macau, Mossoró, Parnamirim, enfim, uma geografia que percorreu a poesia, a crônica, o conto, o romance, o cordel, a crítica literária, o ensaio e também a literatura infanto-juvenil.
O livro também tem um caráter personalista dos autores. As respostas nem sempre vão agradar a todos. Muitas fogem do óbvio e podem gerar polêmicas. As entrevistas foram publicadas na ordem cronológica de nascimento dos autores. Começa com o caicoense Pery Lamartine que, de cara, nega a vinda ao Rio Grande do Norte do escritor francês Saint Exupéry, tida como certa por Diógenes da Cunha Lima, por exemplo. “Gostaria muito que ele tivesse vindo, mas tudo que se disse até agora é fantasia”, respondeu Lamartine, que foi piloto de aviação na Segunda Guerra.
O escritor François Silvestre, na última resposta da entrevista realizada com ele, alopra. - “Quem é François Silvestre?”, perguntou o autor. - “Porra, depois de tanta pergunta você ainda não sabe quem eu sou?”, respondeu o entrevistado.
É esse panorama literário pessoal dos escritores potiguares e de suas obras que “Impressões Digitais...” invoca. Da nova geração, entre outros, está o filósofo Pablo Capistrano. Muita gente ficou de fora, não por esquecimento ou falta de valor literário. Nada disso, explicou Thiago Gonzaga. Houve quem não estivesse disponível no momento solicitado e também aqueles que não foi possível contatar. Mas é bom lembrar que este é só o primeiro volume.
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